A segunda edição do Casamento Comunitário “Enfim, juntos” aconteceu na manhã desta sexta-feira, (19), no Mirante da Ponte Estaiada, e formalizou a união de cerca de 150 casais. Esta edição marca os 20 anos de Justiça Itinerante.
A iniciativa é uma parceria da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT), por meio da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) e do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por meio da Justiça Itinerante. De acordo com Allan Cavalcante, secretário da Semcapi, o Casamento Comunitário é uma importante ação por dar acesso de forma mais rápida e acessível à formalização da união de casais.
“A gente tem a alegria de realizar, hoje, a segunda edição do Casamento Comunitário. É fruto de uma parceria que tem dado certo, entre a Prefeitura de Teresina e o Tribunal de Justiça, juntos trazendo melhorias e qualidade de vida para estes casais. São 150 casais que ratificam esta união perante a lei”, ressaltou.
Vanessa Brandão, superintendente da Justiça Itinerante, destaca que o Casamento Comunitário acontece três vezes ao ano, nos meses de maio, junho e dezembro.
“Parcerias como esta é que fazem com que o Casamento Comunitário se abrilhante. Mais ainda porque as famílias, os noivos e os convidados têm uma acolhida maior e mais especial. Para se inscrever nas próximas solenidades é importante acompanhar o site e as redes sociais da Justiça Itinerante, sempre atualizados, onde iremos informar sobre as datas e a documentação exigida para as inscrições”, explicou.
INCLUSÃO NO MUNDO JURÍDICO
Muitos casais, ao longo de suas vidas, constroem suas famílias, sem formalizar a união. Segundo Carlos Augusto Nunes, juiz auxiliar da Corregedoria do Fórum Extrajudicial, isso acontece porque os custos financeiros da cerimônia de casamento são muito elevados e não condizem com a realidade do casal.
“A gente vem buscando parceiros, para que possamos divulgar a realização desses casamentos comunitários. A importância é que a gente vai tirar casais e relacionamentos da informalidade, para que entrem no mundo jurídico, registrando estes casamentos e oficializando esta união. Ocorre que muitas vezes estes casais não têm condições financeiras de arcar com os custos, que muitas vezes, é elevado para a vida do cidadão. O Casamento Comunitário, neste formato, tem dado certo e promovido a inclusão”, destacou.
SONHO REALIZADO
Se para alguns, casamento não faz parte dos seus planos, para outros, ainda é a realização de um grande sonho. A jovem Laís Nascimento, uma das noivas do Casamento Comunitário, por exemplo, aguardava feliz e ansiosa a formalização da união de seis anos com o noivo Luiz Calieu. “Há muito tempo a gente queria casar. Era um desejo. Nunca dava certo e hoje deu”, comentou emocionada.
O noivo de Laís Nascimento, Luiz Calieu, conta que juntos pretendem construir uma família e pretendem ter filhos.
“A gente pretende construir uma grande história. Desde quando eu conheci ela, eu já soube o que eu queria com ela, queria casar, ter filhos e construir uma família e isso aqui, neste momento, é muito importante para a gente. Está sendo um sonho realizado”, comemorou Luiz, que garantiu que o casal já tem uma casa para iniciar a vida de casados.