Cerca de 40 a 50 famílias deverão ser deslocadas para novos abrigos na cidade de Picos, Sul do Piauí, conforme o diretor de Recusos Hídricos da Secretaria da Defesa Civil Estadual, Francisco Carvalho. A questão foi discutida pelas equipes da SEDEC durante audiência pública nesta segunda-feira (30), na Câmara Municipal de Picos.
A medida faz parte das ações em resposta e assistência aos atingidos pelas fortes chuvas em Picos, no último domingo (29). Francisco Carvalho ressaltou que foi discutida a questão da distribuição de cadastro das famílias, que também vão ser conscientizadas do risco se permanecerem no local.
"É importante ressaltar que a Defesa Civil está dialogando com essas pessoas e prestando todas as orientações necessárias", disse o diretor de Recursos Hídricos da Sedec.
REUNIÃO
Ele ainda esclareceu o que foi discutido. "Essa reunião foi realizada com a presença de vereadores, secretários, representantes do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e outros órgãos. O encontro foi para alinhamentos emergenciais, elaboramos uma ata para definir as ações, como a retirada das famílias das áreas de risco", explicou.
A Gerente da Diretoria de Resposta, Yvana Dantas, pontuou que reunião foi estratégica no sentido de unir esforços, otimizar parcerias e implementar medidas imediatas para auxiliar a comunidade.
“Como parte das ações emergenciais, foram realizadas visitas técnicas para avaliar os danos estruturais nas áreas afetadas e identificar os riscos iminentes. Paralelamente, outra equipe , incluindo assistentes sociais da Sedec e Sasc, conduziu o cadastro de famílias que necessitam desocupar residências devido ao risco de desabamento, promovendo também um momento de escuta e acolhimento. Essas ações refletem o compromisso do Governo Estadual e do Secretário Nerinho em proteger vidas, minimizar os impactos de desastres e promover a recuperação das áreas afetadas, sempre com foco na segurança e no bem-estar da população”, diz.
IDENTIFICAÇÃO DE LOCAIS SEGUROS
Com o objetivo de garantir a segurança, iniciou-se a identificação de locais adequados para a instalação de abrigos provisórios, priorizando a oferta de condições dignas. O controle de acesso às áreas de risco foi intensificado com o apoio das forças de segurança, visando prevenir acidentes e proteger tanto as equipes de resgate quanto a população.
Em relação à assistência médica, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) serão responsáveis por atender a população.