A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí (Sedec-PI) para capacitar comunidades ribeirinhas em sete municípios do Piauí. O objetivo é prepará-las para ações preventivas contra desastres naturais, como enchentes, incêndios, rompimentos de barragens e temporais.
ATUAÇÃO
A parceria inclui o monitoramento de chuvas e eventos extremos, interpretação de dados pluviométricos, formação de núcleos comunitários de proteção, e a mobilização das comunidades para coleta e análise de dados. A Codevasf, por meio de sua Superintendência Regional no Piauí, doará 300 pluviômetros, 500 coletes de identificação, 4 GPS, 4 tablets, 1 drone e 1 projetor multimídia, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 121 mil.
MUNICÍPIOS BENEFICIADOS
Os municípios inicialmente beneficiados são: Caxingó, Ilha Grande, Luís Correia, Luzilândia, Murici dos Portelas, Matias Olímpio e Parnaíba, com a possibilidade de expandir o programa para outras localidades ao longo dos 36 meses de vigência do acordo.
A importância da participação das comunidades no monitoramento e prevenção de desastres é destacada por Marcelo Castro Filho, superintendente da Codevasf no Piauí.
“Os líderes comunitários das regiões ribeirinhas localizadas nas áreas de influência da Bacia Hidrográfica do Parnaíba serão capacitados, a partir de novembro deste ano, pela Defesa Civil Estadual. Os técnicos da pasta analisam o local e identificam os cidadãos multiplicadores do território. A ideia é incentivar essas pessoas a serem integrantes no processo e empoderá-las no que diz respeito à identificação de riscos e como agir em momentos adversos ”, disse Marcelo Castro Filho, superintendente da Codevasf no Piauí.
Segundo Valdite Leão, gerente de Prevenção e Mitigação da Sedec-PI, a tecnologia desempenhará um papel crucial no sucesso desse projeto.
"O Piauí entra na vanguarda da articulação de prevenção de desastres já que utilizaremos equipamentos tecnológicos com os quais o cidadão entenderá o funcionamento deles e poderá integrar esses dados tanto ao Serviço de Alerta do Estado quanto para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)”, avalia Valdite Leão.