Na tarde desta quarta-feira (12), em uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Estado do Piauí e a Polícia Civil do Estado de São Paulo, foi preso Nilson Feitosa, conhecido como Nilsinho, condenado pelo assassinato da estudante de medicina Tallyne Teles em Teresina, no ano de 2009.
Além de Ninsinho, foi presa K.R.E.C., companheira de Nilsinho e suspeita de financiar a fuga dele do sistema prisional cearense. Segundo a polícia, ela possui antecedentes por falsidade documental em Fortaleza-CE e furto em São José do Rio Preto-SP.
COMO OCORREU O CRIME
Tallyne foi sequestrada, mantida em cárcere e morta a tiros. O corpo foi encontrado em um matagal na cidade de Buriti dos Lopes com dois tiros na cabeça. Ele foi condenado pela Justiça do Piauí a 30 anos de reclusão.
Nilsinho foi preso em 25 de março, cerca de 20 dias após assassinar a jovem. Ele foi encontrado em São Luís do Curu (CE) após uma investigação conjunta da CICO e da inteligência policial do Ceará. Durante a prisão, tentou fugir e houve troca de tiros, sendo atingido na barriga.
Ele estava escondido no mato e foi localizado ao seguirem sua irmã, mãe de Michel Feitosa de Meneses, também acusado de participação no crime.
OUTRA CONDENAÇÃO POR ESTUPRAR ESTUDANTE
Em setembro de 2009, ele foi condenado a 29 anos de prisão pelo estupro, sequestro e cárcere privado cometido contra uma fisioterapeuta, em Teresina, em janeiro de 2008. A mulher foi sequestrada enquanto sacava dinheiro em uma farmácia na avenida Pires de Castro. Ela foi levada para um motel, onde foi estuprada.
Nilsinho estava preso na cadeia Francisco Hélio Viana de Araújo, localizada em Pacatuba, região metropolitana de Fortaleza-CE. Sua fuga foi registrada no dia 8 de março de 2024.
NILSINHO GUARDAVA ROUPAS DAS VÍTIMAS
Em 2009, durante a investigação do crime, o delegado da Comissão Investigadora do Crime Organizado, Bonfim Filho, apresentou objetos apreendidos durante a operação que prendeu Nilson Feitosa, o Nilsinho, realizada no Ceará. Bonfim mostrou roupas (vestidos e shorts) das vítimas, que o acusado levava como lembrança dos delitos cometidos no Piauí.