Na manhã desta quinta-feira (27), os dois criminosos que dispararam à queima-roupa contra uma viatura descaracterizada da Polícia Civil do Piauí se entregaram na sede do DRACO - Departamento de Repressão às Ações Criminosas. A defesa afirmou que os acusados confundiram os agentes com rivais, resultando no tiroteio.
APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA
Em entrevista à reportagem, o advogado da dupla, Epifanio Monteiro, declarou que os jovens "não sabiam e não tinham como saber (que era a polícia) porque se tratava de uma viatura descaracterizada". Na ocasião, os agentes revidaram, e um dos tiros dos suspeitos atingiu o para-brisa traseiro do veículo, no bairro Nova Teresina, na região Norte da Capital.
"Eles moram numa zona que, em tese, é muito violenta, e eles tiveram notícias de que há dois dias, havia um carro passando e desferindo tiros naquela região e procurando por um deles. Ocasionou que nesta terça-feira, este veículo passou e eles deferiram um tiro contra este carro", explicou a defesa, acrescentando que um dos envolvidos é menor de idade.
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TROCA DE TIROS E PERSEGUIÇÃO
No dia do crime, o delegado Marcelo Leal relatou ao MeioNews que os agentes avistaram os suspeitos e foram imediatamente surpreendidos por disparos. Em seguida, a dupla fugiu, o que desencadeou operações de cerco com o auxílio de helicópteros, drones e da Polícia Militar. A motocicleta utilizada no crime foi apreendida.
"Eu estou apresentando eles aqui para que tudo seja esclarecido perante a lei e não estão se tentando fugir ou se esconder [...] jamais imaginaram, conforme me relataram, que fossem agentes da lei buscando ou fazendo qualquer outra atividade inerente à operação", acrescentou a defesa dos suspeitos, Epifanio Monteiro.