A Polícia Civil de Esperantina concluiu esta semana a investigação sobre a morte de Antônia Cunha de Carvalho e indiciou seu ex-marido, cuja identidade não foi divulgada, por homicídio qualificado (feminicídio) e ocultação de cadáver.
O QUE ACONTECEU
Antônia desapareceu em 29 de maio e, dois dias depois, o ex-marido confessou à Polícia que havia matado a mulher. Ela foi morta com golpes de faca e teve o corpo jogado de uma ponte sobre um córrego entre Esperantina e Batalha. O corpo de Antônia foi encontrado em 1º de junho, enrolado em um lençol, na margem do córrego.
O INDICIAMENTO
O indiciamento marca o fim da investigação, na qual a delegada reuniu provas para confirmar que o suspeito cometeu os crimes. O relatório foi enviado ao Ministério Público, que vai analisar as provas para decidir se vai apresentar a denúncia à Justiça.
A delegada Polyana Oliveira, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupos Vulneráveis de Esperantina, informou que o homem planejou o crime por não aceitar o término do relacionamento. O casal, conforme a polícia, não tinha histórico de violência doméstica e havia se separado um mês antes do crime. Eles tinham duas filhas.