A mãe de Pedro Lima Lopes, conhecido como “Lokinho” esteve presente na audiência de instrução e julgamento no Fórum de Teresina, no bairro Cabral, zona norte de Teresina, que ocorre nesta quinta-feira (19). Em entrevista exclusiva ao jornalista Ivan Lima, durante o Programa Patrulha, da TV Meio, D. Eunice revelou que a família também está muito abalada com o acidente ocorrido em outubro deste ano, envolvendo Lokinho e seu namorado, que terminou com a morte de duas mulheres, na BR-316.
“Sei que são quatro famílias sofrendo. Eu sofro muito não durmo direito, não como direito. Pra mim está sendo muito difícil ver meu filho numa situação dessa”.
Esta é a primeira vez que ela se manifesta após o acidente. Ela disse também que o filho vai ajudar a família das vítimas. “Quando sair dessa ele vai procurar ajudar a família. Só não ajudou ainda porque não está em condição, as contas estão bloqueadas”, esclareceu.
A mãe de Lokinho afirmou ainda como o influencer tem reagido a essa situação. "Ele conversa, também está sofrendo. É ser humano, pego ele chorando, às vezes quer dar uma de durão, ele não tem coração ruim, conheço meu filho", disse.
MÃE DE KASSANDRA ACOMPANHA AUDIÊNCIA
Joana Rabelo de Sousa Oliveira, mãe de Kassandra de Sousa Oliveira, uma das vítimas do acidente, esteve presente no Tribunal do Júri acompanhando a audiência, mas preferiu esperar do lado de fora. Emocionada, ela clama por justiça. “Quero que ele seja condenado porque mataram duas mães de família, deixaram crianças sem mãe, a de 11 anos está acamada, depende tudo da gente e ele solto, zombando da cara da gente", comentou em entrevista ao programa Patrulha.
RELEMBRE O CASO
Na noite de 6 de outubro, Stanlley Gabryell dirigia uma picape Ram Rampage na BR-316, quando, ao mudar de faixa em alta velocidade, provocou o atropelamento de Kassandra e Marly. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a atitude configura dolo eventual, além de negligência na condução do veículo. Foi constatado que Stanlley não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, por isso, permanece preso desde o ocorrido.
Pedro Lima Lopes, o “Lokinho”, foi inicialmente detido e autuado por ceder o carro a uma pessoa não habilitada, mas foi solto após pagamento de fiança. Pouco tempo depois, ele foi preso novamente na 2ª fase da Operação Jogo Sujo, que investigava a promoção de jogos de azar ilegais. No entanto, foi libertado em 18 de outubro, ao término do prazo de sua prisão temporária.
Dias após esses acontecimentos, o Ministério Público apresentou denúncia contra Stanlley e Pedro Lopes pelos crimes de duplo homicídio e dupla tentativa de homicídio, que foi aceita pela Justiça.