“Investigação vai continuar”,diz Baretta sobre médico suspeito de homicídio

O ortopedista não passou por audiência de custódia e foi solto ainda no DHPP após passar por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML).

Delegado em entrevista à Rede Meio Norte | Reprodução/Bom Dia Meio Norte
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O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), relatou à Rede Meio Norte, nesta quinta-feira (03), que as investigações acerca do inquérito que investiga o médico ortopedista Albert Basílio Medeiros, acusado de matar um morador em situação de rua, em abril de 2022, vão continuar. 

O médico foi preso na quarta-feira (02) em uma clínica ortopedista no Centro de Teresina, mas teve a prisão revogada pelo juiz Valdir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, antes mesmo de passar por audiência de custódia. Na entrevista concedida ao programa Bom Dia Meio Norte, afirmou que a investigação está sendo bem conduzida com elementos de uma excelente investigação criminal qualificada  e que a Polícia Civil vai buscar mais elementos no inquérito que mostram a conduta criminosa praticada pelo médico .

“A investigação está sendo bem conduzida com elementos de uma excelente investigação criminal qualificada. Nós não escolhemos cara e nem perfil, mas investigamos condutas criminosas, seja de quem for. A investigação vai continuar, vamos buscar mais elementos no inquérito que mostram a conduta criminosa praticada pelo médico após a conclusão será encaminhado ao poder judiciário para que seja avaliado pelo ministério público”, disse.

RELEMBRE O CASO

Conforme informações da Secretaria de Segurança, Francisco Eudes dos Santos Silva, conhecido como ‘Cabeludo’, morador de rua, foi assassinado na madrugada do dia 24 de abril de 2022, na Praça João Luís Ferreira, no Centro de teresina. O crime ocorreu após ele quebrar o vidro do carro de luxo, uma Land Rover, do médico ortopedista Albert Medeiros.

Na ocasião, Albert Medeiros, que estava em uma boate próxima, ofereceu uma recompensa de R$ 500 para quem revelasse a identidade do responsável pelo dano em seu veículo. Após descobrir que o autor era o morador de rua, ele se dirigiu ao local e disparou duas vezes com um revólver calibre 38.

O delegado Francisco Costa, conhecido como Baretta, concedeu uma entrevista ao jornalista Felipe Reis, da Rede Meio Norte, afirmando que o crime foi presenciado por 10 pessoas. Ele também informou que o inquérito está em andamento e será posteriormente encaminhado ao Poder Judiciário para as devidas providências legais.

 

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