A Polícia Civil do Piauí iniciou as investigações acerca do jogador de futsal Douglas Ribeiro Silva, de 19 anos. Ele foi preso na tarde desta quinta-feira (2) suspeito de estuprar uma menina de apenas 11 anos, na zona Leste de Teresina (PI). Há um mês, o jovem tentou abusar da vítima na casa dos avós e, na época, o pai dela afirmou que “deixaria passar por achar que Douglas estava bêbado”.
O QUE SE SABE?
Em depoimento à Polícia Civil, a menina confessou que há um mês estava na casa de sua avó, quando Douglas a tentou trancar em um dos quartos da residência, mas conseguiu fugir. Na ocasião, a criança denunciou a tentativa de abuso ao pai, que não procurou as autoridades policiais e deixou “passar”.
“Na primeira vez a informante contou apenas ao pai e o pai disse que “deixaria passar” por achar que Douglas estava bêbado; que a informante sabe que Douglas ingere bebidas alcoólicas, mas não sabe se ele usa drogas”, consta nos autos.
O QUE ACONTECEU?
Douglas Ribeiro Silva é jogador Clube Atlético Piauiense, mas foi afastado após ser preso devido às denúncias. O crime ocorreu no dia 1º de janeiro de 2025. Conforme depoimentos, a menina estava na casa da cunhada do seu pai, quando foi ao quarto da namorada do jogador colocar o celular para carregar.
Na ocasião, o jogador trancou o quarto, jogou a menina na cama e à “força pegou nas partes íntimas da mesma e praticou outros atos sexuais”. A criança conseguiu gritar, quando foi solta por Douglas. Ela correu em direção à porta, deu de cara com a namorada do suspeito, e denunciou à família o que tinha ocorrido, sendo levada às autoridades policiais.
PRISÃO PREVENTIVA
Douglas foi preso em sua própria casa, localizada na Rua Médica Rosa Loureiro, zona Leste de Teresina. A justiça do Piauí converteu a prisão em flagrante em preventiva. O jogador foi autuado por estupro de vulnerável e pode responder e 8 a 15 anos de reclusão.
“Considerando os fatos narrados, a prisão preventiva do autuado é justificada pelo seu modus operandi, que evidencia a gravidade e a periculosidade do ato. O agressor, utilizando-se da relação de confiança existente com o pai da vítima, em função do parentesco por afinidade, aproveitou-se de duas situações em que teve um momento a sós com a vítima”, consta nos autos.