Juiz solta advogada presa ao tentar entrar com drogas em presídio de Timon (MA)

O descumprimento das medidas poderá ensejar a revogação do benefício

Juiz solta advogada presa ao tentar entrar com drogas em presídio de Timon (MA) | Imagem: Reprodução
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Na noite de quarta-feira (10), o juiz Weliton Sousa Carvalho, da Central de Audiência de Custódia da Comarca de Timon, concedeu liberdade provisória à advogada Liliana Silva Rodrigues, 28 anos, presa, acusada de tentar entrar com drogas no Presídio Jorge Vieira, na cidade de Timon (MA), na terça-feira (9).

Segundo informações veiculadas no Piauí Bom Dia, da TV Meio, o Ministério Público do Maranhão se manifestou pela homologação do auto de prisão em flagrante, pela conversão da prisão em liberdade provisória cumulada com medidas cautelares.

Entre as medidas estão, proibição de se ausentar da comarca por mais de 30 dias sem autorização do juízo, não mudar de endereço sem autorização, suspensão do exercício profissional da advocacia, no que diz respeito à atuação na esfera criminal, comparecimento em juízo a cada 30 dias para informar e justificar as suas atividades, além de pagamento de fiança no valor de R$ 2 mil. O descumprimento das medidas poderá ensejar a revogação do benefício.

SOBRE A PRISÃO

A advogada Liliana Silva Rodrigues de Souza foi presa na tarde desta terça-feira (9) ao tentar entrar com várias porções de maconha escondidas em uma sandália no presídio Jorge Vieira, em Timon (MA). Especialista em Direito Penal e Civil, a mulher é reincidente no crime, e levava as drogas para dois detentos: Airton Bispo Silva e Irlander do Nascimento Viana. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.

COMO OCORREU O CRIME?

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária confirmou que “uma advogada foi presa em flagrante ao tentar entrar na Unidade Prisional de Timon portando substância ilícita”. Era por volta das 16 horas, quando chegou ao local para fazer uma visita aos detentos.

Um policial penal que estava de plantão realizou, como de costume, os procedimentos de revista na advogada. Ao passar pela máquina de escaneamento corporal chamada “Bodyscan”, foram percebidos objetos estranhos, semelhantes a pequenas bolas de papel, nas sandálias da profissional. 

O agente pediu que a advogada retirasse os calçados, revelando sete trouxas de maconha escondidas, sendo quatro em um pé e três em outro. “A mesma foi conduzida, por servidores da unidade prisional, à central de flagrante para que a autoridade policial tome as providências cabíveis”, diz um trecho da nota da SEAP.

FOTO: Ilustrativa / Máquina Bodyscan / Iapen 

OUTRO LADO

A reportagem do MeioNews disponibiliza uma forma de contato para ouvir o outro lado: redacao@grupomeio.com.

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