A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Repressão e Combate ao Tráfico de Drogas (DHT) de Luís Correia deflagrou a operação “Arpão” contra uma facção criminosa atuante em Cajueiro da Praia, litoral do Piauí. A organização é apontada como responsável por tráfico de drogas, homicídios e comércio ilegal de armas de fogo na região.
LÍDER PRESO EM CHALÉ DE LUXO
A ação iniciou na última segunda-feira (04), e segue em andamento no intuito de capturar dois foragidos. No primeiro dia, a pólica capturou um dos líderes da facção, conhecido popularmente como “Novinho”, em um chalé de luxo. Na ocasião foram apreendidos um celular e um automóvel. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva.
LINHA DO TEMPO DA OPERAÇÃO
Conforme a delegacia, entre os itens apreendidos estavam três celulares, um automóvel, uma balança de precisão, embalagens para fracionamento de drogas, dinheiro em espécie e aproximadamente 120 gramas de cocaína. A operação contou com a participação da FICCO/PI. A delegacia ressaltou que as principais lideranças do tráfico de drogas em Cajueiro foram presas durante a ação.
A polícia divulgou apenas as iniciais das pessoas presas na operação:
- 1. F.A.Q.S (vulgo “Novinho”)
- 2. D.G.X.A (“Cebola”)
- 3. M.A.A (“Baixinho”)
- 4. X.P.S (“Pintado”)
- 5. M.U.S
- 6. M.C.R.R
- 7. F.A.S (“Mara”)
- 8. S.A.P (“Serginho, Cesinha ou Pote”)
- 9. G.R.S
- 10. M.C
PRESO COM 5KG DE COCAÍNA
“Serginho, Cesinha ou Pote”, havia sido preso pela Polícia Militar e pela PRF no último sábado (02), em Piracuruca, com dois indivíduos, transportando mais de 5kg de cocaína. Agora, ele se encontra preso também pelo mandado de prisão preventiva.
ADVOGADO INVESTIGADO
Segundo a delegacia, um advogado, que não teve sua identidade revelada, é suspeito de auxiliar a comunicação entre líderes presos e membros em liberdade para coordenação de crimes, como tráfico de drogas e armas. Além disso, ele é responsável por levar, a um alvo que exerce liderança da facção, pedido de autorização para cometimento de homicídio.
Contra o advogado há medidas cautelares requeridas pela Polícia Civil, incluindo monitoramento eletrônico, recolhimento noturno, proibição de contato com outros investigados e proibição de frequentar unidades prisionais onde os demais investigados estejam presos.