Os moradores da pequena Várzea Queimada, na zona rural de Jaicós, criaram uma língua de sinais própria, usada tanto por pessoas surdas como pelos ouvintes. Na cidade há um alto índice de pessoas surdas de nascença.
A nova língua, chamada Cena, chamou a atenção até mesmo de pesquisadores do Brasil e do exterior, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos.
Tanto surdos como não-surdos se comunicam usando a Cena em situações cotidianas, como ir à igreja, comentar sobre o calor, fazer compras nos mercadinhos da comunidade. E, se alguém ainda tem dificuldade em usar a língua, as outras pessoas ajudam.