Em entrevista exclusiva ao programa Patrulha da TV Meio, o pai do músico Carlos Henrique, supostamente vítima de uma bala perdida durante uma perseguição policial, apontou que o filho foi morto a queima roupa por policiais.
“Estas informações que eu recebi é tudo ao contrário, foi tudo errado, tudo ao contrário, cheguei lá no local e meu filho que estava dentro do carro morto, com um tiro à queima roupa, meu filho foi morto com tiro à queima roupa dentro do carro, meu filho foi tirado pra fora do carro e jogando pra fora como cachorro, Agora quem matou meus filho? Por quê?. Por que o policial estava preso lá na central de flagrantes?”, disse.
Carlos Batista ainda destacou que ao chegar na Central de Flagrantes de Teresina, um dos assaltantes preso no local, apontou que o filho foi morto por policiais. Além disso, Carlos foi supostamente sido impedido de fazer fotos do corpo da vítima.
“Eu cheguei lá (na central) tinha dois bandidos lá e outro no HUT, aí o bandido chegou e apontou ‘olha quem matou teu filho foi o policial’. Aí eu fui tentar tirar umas fotos do meu filho e não deixaram eu entrar, tirei umas fotos e mandaram eu apagar todas as fotos. Meu filho foi morto dentro do veículo, eu tenho como provar que meu filho estava dentro e eles chegaram atirando”, disse.
JUSTIÇA
O pai da vítima disse que tem como provar que o filho foi morto no veículo, e não fora, como havia sido apontado anteriormente. Carlos finalizou destacando que o Instituto Médico Legal (IML) foi até o local e não fez o recolhimento do corpo.
“Quero pedir em nome de Jesus uma resposta, porque eu nunca quero que fique impune. Por que o policial está lá preso? por que que o bandido foi solto? ele estava com algema na mão, não estava com um ferimento de nada, por quê?. Eu quero justiça com meu filho, o IML foi e voltou, aí depois o SAMU já veio pegar meu filho morto. Ele estava lá morto, ali foi praticamente atirador de elite”, finalizou.