Exclusivo Mistério: homem morre em hospital psiquiátrico em Teresina; família suspeita de assassinato!

Em entrevista exclusiva à reportagem, a prima da vítima exibiu fotos e contou que haviam marcas de asfixia mecânica no pescoço do paciente. Ele morreu dentro do hospital Areolino de Abreu, nesta quarta (03).

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Foto mostra Alcenor Júnior, que morreu no hospital psiquiátrico Areolino de Abreu, na zona Norte de Teresina, nesta quarta-feira (03) | FOTO: Montagem/ Meio News

Um mistério envolve o hospital psiquiátrico Areolino de Abreu, na zona Norte de Teresina, Capital do Piauí. O paciente Alcenor de Sousa Caldas Júnior, de 34 anos, morreu dentro de um dos pavilhões do hospital, nesta quarta-feira (03). A diretoria do local afirmou à família que ele teria tirado a própria vida, enquanto familiares acreditam veementemente que ele foi vítima de um assassinato.

Ele era usuário de drogas e estava internado no hospital desde o dia 11 de junho. Em entrevista exclusiva à reportagem, a prima da vítima, Cinthia Caldas, afirmou que quando o Serviço de Verificações de Óbitos (SVO) chegou no local para recolher o corpo, a equipe se recusou a fazer o serviço porque no corpo tinham marcas de asfixia mecânica e a competência para remover corpos em caso de mortes violentas é do Instituto Médico Legal (IML).

Marcas encontradas no corpo da vítima | FOTO: Meio News

"Me ligaram dizendo que ele tinha sido encontrado morto dentro do Pavilhão com sinal de enforcamento. Só queremos saber se ele tirou a própria vida ou se realmente mataram ele. A gente precisa saber a verdade. Quando o serviço de verificação de óbitos veio recolher o corpo, não recolheram porque ele está com sinais de enforcamento no pescoço e lesões que parecem que ele tentou se defender", pontuou a prima da vítima, Cinthia Caldas.

A família registrou boletim de ocorrência. O corpo foi removido pelo IML para ser submetido ao exame cadavérico, para que o laudo possa indicar a real causa da morte. Se for constatado que foi assassinato, o caso deve ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Piauí. 

"A diretora me disse que em alguns pavilhões têm câmeras e eu quero ver se no pavilhão que o Alcenor morreu tem câmera, porque a gente precisa saber o que realmente aconteceu e saber qual foi a verdadeira causa da morte. Ele não era indigente não, era um familiar amado, a gente visitava ele e não vamos aceitar que o caso fique impune. Queremos que o caso seja investigado", frisou a Cinthia Caldas, prima do Alcenor Júnior.


OUTRO LADO

Procurada pela reportagem, a diretoria do hospital Areolino de Abreu manifestou apenas que o caso está sendo apurado internamente.

"O Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu vem a público informar que está apurando as causas de um óbito ocorrido na manhã desta quarta-feira (03), na unidade de saúde.

Atenciosamente,

Direção do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu".



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