Exclusivo Motociclista de App é confundido com bandido e brutalmente espancado em Teresina

O motociclista por Aplicativo relatou também que essa é sua única fonte de renda e que, devido aos ferimentos na cabeça, que estava enfaixada, será obrigado a “ficar parado sem ganhar dinheiro”.

Ele foi identificado como Samuel Gibson, é casado e tem um filho. | FOTO: TV Meio
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Um motociclista por Aplicativo foi brutalmente agredido após ser confundido com um bandido, nas imediações da Praça do Liceu, no Centro-Norte de Teresina (PI). Nesta quarta-feira (12), ele contou à TV Meio que estava empurrando sua motocicleta quando um taxista começou a tumultuar a população e iniciou a violência. Ele foi identificado como Samuel Gibson, é casado e tem um filho.

COMO OCORREU?

Samuel estava empurrando sua motocicleta em busca de um chaveiro quando foi avistado por um taxista, que o confundiu com um "ladrão". Durante as agressões, ele tentou, sem sucesso, mostrar o documento do veículo para comprovar que era o proprietário.

Minutos depois, já ensanguentado, o motociclista por Aplicativo conseguiu apresentar o documento, momento em que as agressões cessaram. Conforme a vítima explicou ao repórter Pádua Araújo, ao perceber o erro, o taxista ainda tentou limpá-lo e oferecer ajuda.

“Ele me soltou e fui mostrar a documentação da moto que era minha, mas eu já tinha apanhado, já tinha pegado uma taca dele, mas eu abri um processo contra ele [...] minha (motocicleta) estava sem a chave, eu ia tirar uma cópia e eu estava com documentação e tudo, mas ele não quis saber, só foi me batendo”, explicou Samuel Gibson.

Samuel Gibson é casado e tem um filho, que mora em Minas Gerais | FOTO: TV Meio

INVESTIGAÇÃO

A vítima alegou que abriu um processo contra o homem. A Polícia Militar do Piauí foi acionada e atendeu a ocorrência. Nesta quarta-feira (12), ele foi ao IML - Instituto Médico Legal fazer exame de corpo delito. 

INABILITADO PARA TRABALHAR

O motociclista relatou também que essa é sua única fonte de renda e que, devido aos ferimentos na cabeça, que estava enfaixada, será obrigado a "ficar parado sem ganhar dinheiro". Samuel Gibson é casado e tem um filho, que é jogador de vôlei em Minas Gerais. 

“Meu filho depende de mim para mandar dinheiro, alimentação todo dia, agora eu estou parado e com as mãos atadas que não posso trabalhar [...] estou traumatizado”, desabafou. 

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