
O Ministério Público solicitou na quarta-feira (19), um laudo pericial balístico para comprovar a autoria do empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo na morte do policial civil Marcelo Soares, no dia 3 de setembro de 2024, durante a Operação Turismo Criminoso, na cidade de Santa Luzia do Paruá (MA).
Foi pedido também o arquivo das câmeras de monitoramento da residência do suspeito. Para essa diligência o Ministério Público pediu um prazo total de 30 dias para entrega do laudo. A defesa de Bruno já havia entrado com um novo pedido de liberdade do empresário à Justiça.
O QUE DIZ O MINISTÉRIO PÚBLICO
Com relação a essa manifestação da juntada aos autos do laudo pericial balístico, DEFIRO o pedido que foi deduzido pelo Ministério Público e corroborado pela assistência à acusação e também pela própria defesa, o que faço com um fulcro no art. 402 do Código de Processo Penal, fixando o prazo de 15 (quinze) dias para a juntada desse laudo.
Em relação às petições do MP, a Justiça aceitou.
RELEMBRE O CASO
Bruno Arcanjo foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu por homicídio qualificado contra Marcelo Soares. O policial foi morto durante a Operação Turismo Criminoso, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), na cidade maranhense de Santa Luzia do Paruá contra fraudes no Departamento de Trânsito do Piauí (Detran).
A equipe era composta por quatro policiais e coordenada pelo delegado Laércio Evangelista. No momento da ação na casa de um dos alvos, foram recebidos a tiros, que atingiram o tórax de Marcelo. Em outubro, a defesa do empresário pediu a liberdade dele.