O Rio Parnaíba, entre Teresina (PI) e Timon (MA), voltou a entrar na cota de atenção, ultrapassando 4,90 m na manhã desta segunda-feira (8), segundo informou o Serviço Geológico do Brasil (SGB). Com a tendência de chuvas na Bacia do Parnaíba, o nível do rio na capital se aproxima da cota de alerta (5,50m). Na estação Teresina Chesf, às 15h de hoje, a cota apontava para 5,12 m com previsão de chegar a 5,30 m já na noite desta segunda-feira (8).
🌊 Aumento da vazão na Bacia do Parnaíba: No sábado (6), a Eletrobras Chesf elevou a vazão de saída (defluência) na Usina Hidrelétrica de Boa Esperança para o patamar de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s), sem previsão de mudanças. Atualmente, o reservatório está com 92,61% de seu volume útil, com vazão de chegada (afluência) de 920 m³/s e defluência de 353 m³/s.
Situação do rio Poti: O monitoramento divulgado na tarde desta segunda-feira (8), pelo SGB, apontou que a cota do rio Poti na estação Fazenda Cantinho alcançou 6,59 m, elevando 41 cm em sete horas. Na manhã de hoje, o nível do rio estava em 6,18 m. A previsão até o fim da noite de hoje é chegar a 6,97 m. Contudo, apesar do aumento, o número ainda está dentro da normalidade, uma vez que a cota de inundação é atingida aos 10 m.
Rios em situação de inundação: Devido às fortes chuvas registradas nos últimos dias, os rios Marataoan, em Barras, e o Longá, em Esperantina, ultrapassaram a cota de inundação, conforme o boletim emitido nesta segunda-feira (8), devendo permanecer acima da capacidade, nas próximas horas.
Cota de alerta: Em Luzilândia, o rio Parnaíba atingiu a cota de alerta, se aproximando, também, da cota de inundação. Na manhã desta segunda-feira (8), o nível do rio estava em 5,45 m, já 45 cm acima da cota de Alerta (5,00 m). Durante a tarde, chegou a 5,50 m com tendência de elevar, nas próximas horas atingindo 5,58 até o fim da noite desta segunda-feira. Com a tendência de chuvas, o nível do rio já se aproxima da cota de inundação (5,70 m).
Monitoramento: Os levantamentos realizados pelo Serviço Geológico do Brasil são baseados em modelos hidrológicos provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e segundo o órgão, "estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos". Diariamente, são divulgados os boletins de monitoramento visando subsidiar os governos para minimizar perdas e danos por eventos de natureza geológica.