“O rio está bem mais saudável e isso é fácil de perceber, pois antigamente, por esse tempo, já víamos as águas esverdeadas por conta do lodo e bastante aguapés. Além disso, podemos ver que as águas que descem das galerias diminuíram muito, o que prova que há menos esgoto vindo para nossos rios”, relata o pescador José Francisco, que mora há 43 anos no Poti Velho, bairro que a partir dessa semana começa a receber obras de coleta e tratamento de esgoto.
De acordo com o pescador, a ampliação da infraestrutura de esgoto contribui, inclusive, para a melhoria da venda dos peixes. “As pessoas, geralmente, preferem os peixes de criadouros por conta do ambiente mais limpo. Com a ampliação dessas redes de esgoto, podemos até melhorar o valor cobrado. Com as águas dos rios mais limpas, teremos peixes mais saudáveis para comercializar”, destaca José Francisco.
Teresina está com 43,4% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto. Diariamente, cerca de 40 milhões de litros de esgoto são tratados e devolvidos corretamente aos rios. “O valor tratado equivale a 15 piscinas olímpicas. Com a ampliação das obras de esgoto, vamos avançar a cobertura para 59% até o final de 2024, favorecendo ainda mais a qualidade das águas dos nossos rios”, enfatiza o diretor-executivo da Águas de Teresina, Renee Chaveiro.
Nesta semana, a concessionária está com frentes de trabalhos nos bairros Centro, Piçarra, Itaperu, Vermelha, Pirajá, Poti e Acarape para implantação e ampliação de rede de coleta, ligação de esgoto, elevatórias e estação de tratamento de esgoto. Os serviços executados fortalecem as ações voltadas à universalização do esgotamento sanitário de Teresina, trazendo mais saúde e qualidade de vida para a população e colocando a capital em destaque no Nordeste.