A Companhia de Participações em Concessões - CCR Aeroportos, divisão do Grupo CCR, que administra o Aeroporto Petrônio Portella, em Teresina, além de outros aeroportos pelo Brasil, realizou, nesta quarta-feira (21), uma coletiva para apresentar o andamento das obras de ampliação e modernização do pátio de aeronaves, do terminal de passageiros e expansão do estacionamento de veículos, além de outras melhorias.
Com 56 anos de existência, o Aeroporto de Teresina vê a necessidade de ampliação por conta de crescente demanda de passageiros. No ano de 2023, a gerência do aeroporto informou que mais de 1 milhão de pessoas cruzaram os portões de embarque e desembarque do terminal, representando um crescimento de 16% em relação ao ano de 2022.
O Gerente de Engenharia da CCR, Rogério Guimarães, falou na coletiva, que, a previsão de investimento em 2024 pela CRR no Aeroporto de Teresina, é de R$ 156 milhões e que cerca de 300 postos de trabalho foram criados, em decorrência das obras.
"A CCR tem previsto, para esse ano de 2024, R$ 156 milhões de investimentos no aeroporto de Teresina e assim como em Teresina, outras 15 obras pelo país estão ocorrendo de forma simultânea, nessa mesma modalidade de concessão. Aqui em Teresina, a gente fala em mais ou menos 300 postos de trabalho, ligados à obra", disse Rogério.
Rogério também falou do terminal de passageiros, que vai praticamente triplicar de tamanho e terá pontes de embarque e desembarque. No total, serão 10 mil metros de intervenção de obras. O pátio das aeronaves abrigará oito aeronaves e terá 30 mil m².
"O terminal de passageiros vai sofrer uma grande reformulação, com a novidade das pontes de embarque e desembarque, onde os passageiros não precisarão mais ter que caminhar pelo pátio das aeronaves. Serão cerca de 10 mil metros de intervenção de obras, entre reforma e ampliação. O pátio das aeronaves terá quase 30 mil m², que vão abrigar oito posições de aeronaves. Dentro das obrigações da CCR Aeroportos, deixar todos os elementos de infraestrutura do aeroporto conforme as normas vigentes, é uma obrigação contratual", acrescentou.
Entre as melhorias no Aeroporto de Teresina, destacamos o pátio onde ficarão as aeronaves, com terraplanagem, pavimentação, balizamento, sinalização vertical e horizontal, construção de conector, que serão as pontes de embarque e desembarque. E na área relacionada aos passageiros, teremos a reforma e ampliação do terminal de passageiros, área de fiscalização, área de alimentação, salas comerciais e ampliação do estacionamento de veículos.
O Gerente de Engenharia destacou que, um ponto carente no Aeroporto de Teresina, são os pontos de estacionamento e reforçou que na reforma, será construído um reservatório de água para suprir possível desabastecimento, que afetaria os usuários e também a segurança do aeroporto.
"Um ponto carente que temos aqui no aeroporto é o número de vagas disponíveis no estacionamento, então, será uma ampliação relevante, tudo que está ao redor, ligado a sinalização de trânsito, novas entradas, também serão construídos reservatórios de água, para evitar qualquer risco de falta de água no aeroporto, hoje, aqui, a gente trabalha no limite, se houver uma situação de abastecimento comprometido por alguma situação externa, a gente vai ter uma capacidade de reservação, que garante, não só, a questão da necessidade do usuário, mas, também, a segurança, quando a gente fala na questão do combate a incêndio.
Rogério explanou sobre as fases de construção, que teve os preparativos no meio do ano de 2023 e que, a parte pública, tem previsão de ser entregue em setembro deste ano e a parte relacionada às aeronaves, previsão de entrega para novembro de 2024.
"A fase de construção iniciou com todos esses preparativos, no meio do ano de 2023, e o 'Lado Terra', que chamamos toda essa área pública, tem previsão de finalização até setembro de 2024 e o 'Lado AR', que é toda essa área, quando a gente passa pelo canal de inspeção, passa pelas barreiras de segurança, a gente tem a previsão de conclusão das obras para novembro de 2024. As obras no aeroporto estão acontecendo nos turnos diurnos e noturnos e com o aeroporto em andamento, foi preciso várias adaptações e seguindo todos os padrões de segurança e qualidade, trazendo o mínimo impacto possível para o usuário e para a segurança operacional", disse.
Segundo o Ministério da Infraestrutura e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), serão investidos R$ 1,8 bilhão na melhoria da infraestrutura e capacidade operacional nos próximos 30 anos. A concessionária deverá ampliar os terminais de passageiros, construir novas portas de embarque, ampliar pátios de aeronaves, implementar áreas de segurança, entre outros.