Operação Jogo Sujo: Influenciador Robin da Carne é preso em Teresina

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), havia um mandado de prisão contra ele como parte da Operação Jogo Sujo.

Influenciador Robin da Carne | Reprodução/Redes sociais
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O influenciador digital Antônio Robson da Silva Pontes, conhecido como Robin da Carne, que estava foragido desde quarta-feira (9), se apresentou à polícia na tarde desta segunda-feira (14) e foi preso. De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), havia um mandado de prisão contra ele como parte da Operação Jogo Sujo. Além dele, outros sete influenciadores foram presos nos últimos dias. 

O QUE ESTÁ EM JOGO

Robin é investigado por promover jogos de azar ilegais na internet. Ele se entregou na sede da DRCI acompanhado de seus advogados. Em suas redes sociais, ele compartilhava vídeos humorísticos e fotos do seu cotidiano no campo, incluindo passeios a cavalo e competições de vaquejada.

Com mais de 100 mil seguidores, ele usava suas redes sociais para promover sorteios de veículos e jogos de apostas e também conteúdos sobre seus empreendimentos alimentícios. Após ser citado na operação, desativou sua conta no Instagram. No dia 30 de setembro, Robson publicou um comunicado afirmando que, a partir de 1º de outubro, passaria a promover apenas sites de apostas legalizados. 

QUEM ESTÁ PRESO?

Brenda Raquel Barbosa Ferreira, Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Milena Pâmela Oliveira Silva, Diogo Macedo Basilio, Letícia Ellen Negreiro de Abreu, Douglas Guimarães Pereira Neves, Yrla Lima, e agora Robin da Carne. Durante a operação, foram apreendidas armas de fogo, joias, uma granada de luz e som, cerca de R$ 500 mil em dinheiro, além de 22 veículos, incluindo carros, motocicletas e um quadriciclo.

Alvos da Operação Jogo Sujo | FOTO: Reprodução

PRISÃO PRORROGADA

A prisão temporária dos influenciadores foi prorrogada pela Justiça do Piauí. A decisão, do juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, estabelece que os investigados permaneçam presos por mais cinco dias. A prorrogação foi solicitada devido à falta de colaboração dos presos nas investigações. 

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