Operação “Porto Seguro”: Mais 8 pessoas são conduzidas no interior do Piauí

Casal suspeito de integrar facção criminosa (Comando Vermelho) foi preso com drogas, armas e quase R$ 10 mil em espécie.

Dez pessoas são presas em Porto. | BEPI
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Mais oito pessoas foram conduzidas a delegacia de Porto, Norte do Piauí, na manhã desta quarta-feira (27), totalizando 10. Até o momento, haviam somente informações de um casal, apontado como integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). A operação “Porto Seguro”, realizada pela Polícia Militar do Piauí e a Polícia Civil, visa combater o tráfico de drogas e outros crimes na região.

OPERAÇÃO

Por volta das 6h, a ação foi deflagrada e contou com a participação do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), BPRONE, Delegacia de Porto e DRACO. Entre os 10 conduzidos, três eram menores de idade. Foram cumpridos 3 mandados de prisão, 22 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de apreensão menor de idade.

A operação foi concentrada no bairro Alto Bonito. A policia divulgou as iniciais dos conduzidos: 

  • I.M.S.C. (17 anos);
  •  C.C.B. (16 anos); 
  • Alessandro Bezerra Carvalho (33 anos);
  • R.N.S.B;, 
  • J.S.M.;
  •  A.M.S.S.;
  • Márcia dos Santos Rodrigues;
  • M.C.S.S.L. (17 anos);
  • B.S.B;
  • T.P.S.

Material apreendido, conforme as autoridades:  2 revólveres calibre .38, 65 porções de substância análoga à maconha, 98 porções de substância análoga a crack, 1 balança de precisão, 21 munições calibre .38 (sendo 2 deflagradas), 16 munições calibre .40 intactas e 3 celulares. 

Todos os indivíduos capturados e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Porto, onde estão sendo realizados os procedimentos legais cabíveis. 

CASAL DO CRIME

Márcia Rodrigues e Alessandro Carvalho foram presos na residência da suspeita, onde foram encontrados papelotes de cocaína, dezenas de pedras de crack e trouxinhas de maconha. O material estava pronto para a venda. Foi apreendida ainda a quantia de R$ 9.386,00, em cédulas fracionadas.

Alessandro tentou esconder uma pistola Taurus calibre .40, com um carregador e 16 munições de mesmo calibre na cozinha, porém não teve sucesso. Segundo o delegado coordenador da operação, Hildson Leal, Márcia ocupava um lugar de destaque dentro da facção e era considerada um alvo prioritário.

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