Perícia coleta peixes mortos em lagoa para investigação de caso de suposto envenenamento em Parnaíba

De acordo com Antônio Nunes, perito-geral do Piauí, amostras de estômago, sangue e urina foram recolhidas das vítimas internadas nos hospitais Nossa Senhora de Fátima e Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).

Antônio Nunes, perito-geral do Piauí | Reprodução/TV Meio
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A perícia ambiental realizou, na quarta-feira (1), a coleta de peixes mortos na Lagoa do Bebedouro, em Parnaíba, para investigar uma possível ligação entre os animais e o caso de envenenamento que resultou na morte de Manoel Leandro Silva, de 17 anos, além da internação de outras oito pessoas da mesma família. 

EXAMES NA FAMÍLIA

De acordo com Antônio Nunes, perito-geral do Piauí, amostras de estômago, sangue e urina foram recolhidas das vítimas internadas nos hospitais Nossa Senhora de Fátima e Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Também foram coletados alimentos consumidos pela família, como os peixes doados e arroz cozido. Os laudos sairão em três dias.

“Além disso, devido ao relato de peixes mortos na Lagoa do Bebedouro, nossa equipe recolheu amostras da água e dos peixes encontrados na margem. Não estamos afirmando que há uma relação direta com o caso, mas consideramos essa possibilidade para aprofundar a investigação”, explicou Antônio Nunes.

A família havia recebido peixes do tipo manjuba e outros alimentos em uma cesta básica doada na noite do dia 31 de dezembro. A perícia busca identificar se os peixes ou os alimentos estão contaminados, além de determinar se há ligação com os peixes mortos na lagoa.

Caso de envenenamento de irmãos

O incidente aconteceu na mesma casa onde, no ano passado, dois meninos da família morreram após ingerirem cajus envenenados. A polícia investiga se há conexão entre os episódios ou se trata-se de um caso isolado.

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