Uma força-tarefa, deflagrada pelas autoridades policiais do Tocantins, contra um esquema criminoso responsável por uma fraude bancaria de mais de R$ 14 milhões, cumpriu 35 mandados judiciais, incluindo na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. Os crimes ocorreram entre 2018 e 2023, e parte do dinheiro aplicado no tráfico de drogas.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA CRIMINOSO?
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa é suspeita de fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. As investigações apontaram que os membros do grupo movimentaram R$ 14.020.737,63.
O dinheiro, supostamente, era obtido com a prática das fraudes e reinvestida no financiamento do tráfico de drogas. Parte dos integrantes usava identidades falsas em nome de pessoas fictícias para dificultar a investigação.
O QUE SE SABE?
A operação, chamada de “Impostor”, foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins - FICCO/TO, composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal no Estado.
A operação cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão, em Palmas (TO), Porto Nacional (TO), Gurupi (TO), Jataí (GO), São Luís (MA), Parnaíba (PI) e São Carlos (SC). Também foram cumpridas medidas cautelares de sequestro e bloqueio de bens de 33 pessoas e empresas, no valor de até R$12.260.665,03.