
Nesta terça-feira (28), foram instalados dispositivos utilizados para monitorar a reprodução do mosquito Aedes, conhecidos como Ovitrampas, em Teresina, capital piauiense. A ação foi efetuada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que realizou o segundo dia de capacitação para detecção, combate e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus.
O QUE SÃO OVITRAMPAS?
Segundo a Sesapi, eles são armadilhas utilizadas para verificar a densidade vetorial das fêmeas do Aedes e podem ser instaladas em diferentes pontos das residências, ajudando a identificar focos do mosquito.
OUTROS MUNICÍPIOS
As armadilhas serão instaladas em 10 municípios piauienses prioritários, escolhidos pela Coordenação de Epidemiologia da Sesapi. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a secretaria e o Ministério da Saúde.
“Os profissionais capacitados aprenderão a prevenir a disseminação da dengue em suas regiões, reduzindo o número de casos no Piauí. As Ovitrampas são essenciais para identificar os focos do mosquito e implementar estratégias mais eficazes de combate à doença, que já afeta milhares de municípios no Brasil”, explicou a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, Leila Santos.
CAPACITAÇÃO
Durante o processo, foram capacitados os agentes de endemia da cidade, que foram a campo e fizeram a instalação dos dispositivos.
“O processo dessa capacitação introduz uma nova metodologia de controle do Aedes no Brasil. O Piauí foi contemplado com a implantação das Ovitrampas para medir a densidade vetorial nas áreas e, ao mesmo tempo, monitorar os casos de dengue registrados nesses locais”, explicou Francisco Moraes, da Coordenação de Vigilância Sanitária.
O supervisor geral da Zoonoses de Teresina, Rogério Milkon, destacou a importância da colaboração da população. “É fundamental que os moradores recebam os agentes de endemias para que possamos instalar as Ovitrampas e reforçar a vigilância dentro de suas residências”, disse.