A dona de casa Patrícia Machado, 33 anos, suspeita de matar o companheiro a facadas, se entregou à polícia na tarde deste domingo (28), na cidade de Nazária, Norte do Piauí. Em vídeo obtido com exclusividade pelo Meionorte.com ela confessa o crime e conta que praticou o ato para se defender das agressões de Lucas Alves de França. Patrícia tem passagens na polícia por porte de armas e tráfico de drogas.
“Ele estava me espancando e espancando meu pai. Quando eu o vi em cima do meu pai, eu peguei a faca e furei ele. Antes disso, ele estava me batendo e meu pai chegou para me defender”, relata Patrícia em vídeo gravado por um policial da cidade de Nazária.
Patrícia é mãe de cinco filhos menores de idade, sendo três deles com Lucas. Testemunhas disseram que uma filha do casal presenciou o crime. Em entrevista ao Meionorte.com, o delegado Alisson Landim, da Polícia Civil do município, contou que o casal tinha uma rotina de muitas brigas e que o delito foi motivado por ciúmes.
“O crime foi motivado por ciúmes e testemunhas relataram à polícia que as brigas entre eles eram frequentes. Eles passaram a noite bebendo e hoje, por volta as 10 horas, ocorreu o homicídio ao lado da casa da vítima no Povoado Passagem de Santo Antônio. A suspeita está sendo conduzida à Central de Flagrantes de Teresina”, contou.
O crime
Lucas Alves de França, de 28 anos, morreu após ter sido golpeado com facadas, na manhã deste domingo (28), em uma residência no povoado Passagem de Santo Antônio, na zona rural do município de Nazária, localizado a 35 km de Teresina, capital do Piauí. A suposta autora do homicídio seria sua própria companheira, Patrícia Macedo, que fugiu do local após a ação.
O homicídio teria ocorrido após uma suposta discussão entre o casal, que culminou na morte da vítima. A faca foi localizada e apreendida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado e atendeu a ocorrência, mas Lucas Alves já estava sem vida.
Após o óbito constatado, a Polícia Militar foi acionada, atendeu o caso e isolou a área para o trabalho da perícia criminal. O Instituto Médico Legal (IML) chegou horas depois e removeu o corpo após a perícia. A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga o caso.