A Prefeitura de Teresina, por meio da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (ETURB), registrou 125 ocorrências de furto de cabos neste ano de 2023, o que equivale a mais de 10 mil metros de cabos roubados e um prejuízo estimado em R$ 110 mil. Apesar de alto, o prejuízo relacionado ao furto de cabos da rede elétrica tem diminuído ano após ano durante esta gestão, devido às constantes ações de monitoramento e às estratégias encontradas pela Prefeitura para evitar o crime.
Em 2021, foram 122 ocorrências, porém tais ocorrências resultaram no furto de mais de 25,5 mil metros de cabos, correspondendo a mais de R$ 250 de investimento. Em 2022, foram 93 ocorrências que resultaram no furto de mais de 19 mil metros de cabo e um prejuízo de R$ 190 mil.
“De fato, tivemos um maior número de ocorrências neste ano. No entanto, a quantidade de cabo furtado foi reduzida. Isso aconteceu porque fizemos a substituição dos cabos de cobre por cabos de alumínio nas regiões onde houve roubo. Como o valor do cabo de alumínio no mercado paralelo é menor, muitas vezes o infrator decide não levar ou levar uma quantidade menor. Então, se antes ele levava 500 metros de cabo de uma praça, hoje ele leva 5 ou 10 metros. Nós registramos como ocorrência, mas o dano é muito menor”, explica o coordenador de Iluminação da ETURB, Paulo Roberto da Iluminação.
Outra estratégia utilizada foi a concretagem das caixas de passagens. “Essas caixas já eram concretadas, mas começamos a fazer concretagens maiores, escondendo a caixa de passagem. “Apesar de nossas ações, muitos furtos continuam a acontecer porque é um problema de falta de segurança. A polícia já identificou quadrilhas especializadas nisso, já houve até apreensão nesse sentido. Isso tudo ajuda a reduzir o número de furtos, mas não coíbe completamente porque falta melhorar a segurança pública”, acrescenta o diretor-executivo da ETURB, Edmilson Ferreira.
O presidente da pasta, João Duarte, ressalta os danos causados à população quando ocorre um furto de cabos. “Quando há roubo de cabeamento, ocorre um curto circuito no local, a população fica sem energia e isso favorece o aumento da violência. Ou seja, a população é a maior prejudicada. Precisamos de mais atenção na área da segurança”, frisa.
(Com informações da Agência Brasil)