Justiça. É tudo que pede a família do empresário Rafael Soares, de 25 anos. Ele foi covardemente assassinado a tiros no dia 26 de setembro de 2022, na frente da casa dele, no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina. Prestes a completar dois anos desde que o crime ocorreu, cinco acusados estão presos, mas nunca foram julgados.
O processo criminal está parado na Justiça, aguardando apenas um juiz marcar a audiência de instrução e julgamento, quando acusação e defesa são instruídas, para que depois o julgamento seja marcado. A família do empresário pede rapidez no andamento do processo para evitar que os acusados, que são extremamente perigosos, sejam soltos.
"O que a gente mais quer é que seja marcado a data do julgamento, mas até então não temos resposta. Existe a possibilidade deles serem soltos se exceder o prazo. Em muitos casos parece que o crime compensa, e a gente não quer ver isso, não apenas pelo Rafael, mas também por qualquer outra família que tenha essa demanda com a Justiça", disse a irmã do empresário Rafael Soares, a jornalista Stephanie Soares.
"A gente está pedindo o básico. Se o básico é que está tudo pronto, que só precisa de uma data para marcar a audiência, por que isso não está acontecendo? Por que não nos dão essa resposta para que a gente possa fechar um ciclo que está sendo tão doloroso?", indagou a irmã da vítima.
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VÍDEO DO ASSASSINATO DO EMPRESÁRIO!
No dia 26 de setembro de 2022, uma câmera de segurança na rua da casa do empresário registrou o crime. As imagens mostraram que os suspeitos em um carro que estava estacionado, quando o empresário sai de casa e vai até o carro. Nesse momento, os criminosos tentaram abordar Rafael, mas ele correu e foi baleado.
A vítima busca se refugiar dentro da residência, enquanto os assaltantes pegaram a mochila que Rafael jogou no chão e fugiram do local. O objetivo dos bandidos era levar o carro do empresário, o veículo usado para transportar gado e o dinheiro que o empresário levava.
Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os acusados eram integrantes de uma quadrilha especializada em roubos. Todos com antecedentes criminais, alguns envolvidos em homicídios. Eles são considerados de alta periculosidade.
"São pessoas rotineiras na prática do crime de roubo. Eles fazer do crime o seu meio de vida", pontuou o coordenador do DHPP do Piauí, delegado Francisco Costa, o Barêtta.