A Polícia Civil do Piauí apreendeu, na última quarta-feira (31), cinco armas de fogo, munições, uma motosserra, além de quatro animais silvestres. A ação ocorreu na propriedade de um indivíduo, identificado pelas iniciais A.A.F., na localidade "Deus me Livre", zona rural de Cocal, no Norte do Piauí.
Segundo a polícia, foram espingardas, com 34 cápsulas não deflagradas, de diferentes calibres, chumbinhos, 42 unidades de pequenos objetos que aparentam ser espoletas de calibre .36, um tatu, um macaco, dois papagaios e uma motosserra. O mandado de busca e apreensão domiciliar, feito no contexto da Operação Impacto, através dos servidores lotados no Distrito Policial de Cocal, com o apoio operacional da Guarda Municipal de Cocal, tinha a finalidade de apreender instrumentos de posse ilícita e de origem espúria.
De acordo com a polícia, ao adentrar no interior da residência, o proprietário do imóvel, de iniciais A. A. F. não estava presente e que havia apenas a presença do filho de criação do dono da residência de quatorze anos. A Polícia Civil ressaltou que as apreensões de arma de fogo reforçam a palavra de populares que apontavam que o investigado era pessoa que tanto tinha arma de fogo quanto usava dos instrumentos contundentes para ameaçar desafetos.
Operação Impacto I prendeu mais de 120 pessoas e apreendeu 8 veículos no PI
A Secretaria de Segurança Pública do Piauí divulgou na tarde desta quinta-feira (1º) o balanço final da Operação Impacto I, realizada em Teresina e outros municípios do Piauí. 121 foram presas. Foram cumpridos 183 mandados, entre prisões, buscas e apreensões, relacionados a crimes de furtos, roubos, estupros, violência doméstica, tráfico de drogas, homicídios, latrocínios e outros delitos.
De acordo com Delegado Geral da Policía Civil, Luccy Keiko, a operação surgiu há cerca de 1 mês durante diálogos no âmbito da delegacia geral junto ao Delegado e Superintendente de Operações Integradas, Matheus Zanatta. A ação teve como foco realizar uma semana intensiva de cumprimentos de mandados de busca e apreensão.
“Nós pedimos as delegacias que apuram crimes violentos para reunir estes autos expedidos. A gente sabe que o dia a dia é muito corrido, às vezes não damos atenção a algum mandado porque não dá certo e ele fica ali guardado e você parte para outro caso. Nós focamos em mandados voltados a crimes violentos nas delegacias da capital e do interior o foco foi em combater a criminalidade violenta'', afirmou.