Pedro Filho, prefeito da cidade de Madeiro, a 232 km de Teresina, sofreu uma tentativa de assassinato na noite de segunda-feira (12). Conforme a Polícia Militar, o ataque a tiros aconteceu durante um evento político na casa do gestor, situada em uma comunidade chamada Furnas, a pouco mais de 10 km da cidade.
O QUE ACONTECEU
Em entrevista ao Meionews.com, o sargento Gomes Neto, da Polícia Militar do Piauí, comunicou que pelo menos três homens invadiram o local em que acontecia uma reunião partidária. "Quando a gente chegou ao local, só vimos uma movimentação. Disseram que três indivíduos abriram fogo contra as pessoas que estavam fazendo uma campanha política. Ninguém morreu", falou.
O policial afirmou que seguranças particulares do prefeito chegaram a revidar o ataque, mas o trio conseguiu escapar pela mata. Um vídeo feito no local onde ocorreu o atentado mostra a movimentação de viaturas e de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Jiovana Oliveira, secretária de Comunicação de Madeiro, disse que pelo menos 30 pessoas partipavam da reunião que tinha como objetivo discutir a campanha política de Pedro Filho. Alguns participantes se machucaram enquanto tentavam fugir do ataque.
O prefeito sofreu leves escoriações ao tentar se esconder dos pistoleiros e passou mal após o ocorrido. O governador do Piauí, Rafael Fonteles, e o Secretário de Segurança, Chico Lucas, entraram em contato com o gabinete de comunicação de Pedro Filho para prestar apoio à população e auxiliar nas investigações.
ASSASSINATO DE PREFEITO
Pedro Teixeira Filho assumiu o cargo no final de 2021, após o prefeito José de Ribamar Araújo Filho, mais conhecido como Zé Filho (Progressistas), ser assassinado em campo de futebol no município.
Em 2022, o juiz Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira, da Vara Única da Comarca de Luzilândia, recebeu a denúncia do Ministério Público e tornou réu Felipe Anderson Seixas Araújo, primo de segundo grau da vítima.
Ele foi preso sob suspeita de ter realizado os disparos que tiraram a vida de Zé Filho. Segundo a Polícia Civil do Piauí, o crime foi motivado por desentendimentos políticos e exonerações.