Professor do IFPI acusado de importunação sexual é solto após pagar R$ 6 mil

Toda a cena criminosa foi gravada por uma câmera do sistema de segurança da loja.

Tancredo Augusto | Foto: Reprodução
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A juíza Luciana Rocha Damasceno Cavalcante, da Central de Audiência de Custódia, mandou soltar na tarde desta terça-feira (21), o professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Tancredo Augusto, preso na noite desta segunda-feira (20), acusado de importunação sexual contra uma adolescente de 16 anos na loja de conveniência de um condomínio na zona Sudeste de Teresina.

Para soltar o indivíduo, a juíza estipulou uma fiança de R$ 6.600 mil, além da aplicação de medidas cautelares. Toda a cena criminosa foi gravada por uma câmera do sistema de segurança da loja.

VÍDEO

Nas imagens, o professor aparece fazendo compras, quando a garota de 16 anos pede algum tipo de ajuda. Em um certo momento o homem se aproxima da jovem, pega em seu corpo e tenta beijá-la. 

A PRISÃO

Um professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI) foi preso na segunda-feira (20), em Teresina, suspeito de importunação sexual contra uma adolescente de 16 anos. O caso ocorreu fora das dependências da instituição e está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí. Leia ao fim da reportagem a nota do IFPI.

O professor, de 38 anos, foi detido pela polícia em um condomínio localizado na zona Sudeste de Teresina, após a adolescente denunciar o crime aos agentes da Força Tática do 8° Batalhão da Polícia Militar do Piauí.

Na manhã desta terça-feira (21), através de nota enviada ao Meionorte.como IFPI comunciou que não foi notificado formalmente pelas autoridades competentes, mas aguardará a conclusão das investigações policiais para que possa tomar "providências cabíveis por se tratar de uma conduta incompatível com o cargo".

Nota do IFPI

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) tomou conhecimento, nesta terça-feira (21), de um caso de importunação sexual atribuída a um professor da instituição. De acordo com as notícias divulgadas até agora pela imprensa, o ato foi praticado fora da instituição.

Até o momento, o IFPI não foi notificado formalmente pelas autoridades competentes, mas aguardará a conclusão das investigações policiais para que possa tomar as providências cabíveis por se tratar de uma conduta incompatível com o cargo. 

Reforçamos que o IFPI repudia atos de assédio e importunação e ressalta que estas práticas não condizem com as diretrizes da instituição, que preza pela ética, respeito, segurança e pela integridade física e psicológica de todos os seus alunos, servidores e colaboradores. 

Reafirmamos o nosso compromisso em combater a naturalização das violências e dos abusos de poder dentro e fora das instituições de ensino.

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