Os professores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (15). Os servidores técnico-administrativos da instituição estão paralisados desde o dia 10 de abril. O Meionews.com aguarda um posicionamento do Ministério da Educação (MEC).
O QUE ACONTECEU: O Sindicato dos Docentes do Instituto Federal do Piauí (SINDIFPI) aderiu à greve nacional e solicitou à reitoria da instituição a suspensão dos calendários acadêmicos de todos os campi espalhados pelo estado, a reprogramação das férias dos(as) docentes e o agendamento de uma reunião entre a Reitoria e a Coordenação Estadual da SINDIFPI.
REIVINDICAÇÕES: O movimento grevista denuncia perdas salariais acumuladas nos últimos anos, cortes de investimento na educação pública e medidas que precarizam a atuação docente. A categoria afirma que o governo tem se negado a reconhecer as reivindicações da categoria e insiste na precarização das instituições de ensino federais.
NOTA DO IFPI: o IFPI comunicou que haverá pleno diálogo com os/as servidores/as para garantir o livre exercício do direito à greve, simultaneamente à garantia do funcionamento dos serviços essenciais.
“Às/aos estudantes do IFPI e seus familiares, reiteramos nosso compromisso em oferecer uma educação de qualidade direcionada às demandas sociais e comunicamos que envidaremos todos os esforços para garantir o pleno direito dos alunos. Por fim, esperamos que as negociações entre o governo e os sindicatos evoluam o mais rápido possível, e ambos encontrem uma solução que contemple a pauta de reivindicações dos trabalhadores permitindo um retorno breve das atividades escolares”, diz o comunicado.
De acordo com o Sindicato dos Docentes do Instituto Federal do Piauí (SINDIFPI), a decisão foi tomada em uma Assembleia Geral realizada no dia 4 deste mês. Até o momento, são pelo menos:
2 institutos federais e 1 universidade em greve;
7 universidades em estado de greve (podem entrar em greve a qualquer momento);
17 universidades e 2 institutos com greve marcada para 15/4;
3 deflagrações/indicativos de greve após 15/4;
5 indicativos/construções de greve aprovadas sem data de deflagração.
O país possui 69 universidades federais e 38 institutos federais.
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