No dia 19 de setembro de 1998, Donizetti Adalto foi covardemente espancado e assassinado com sete tiros à queima-roupa durante uma emboscada na Avenida Marechal Castelo Branco, no entorno da Ponte do bairro Primavera, zona Norte de Teresina.
Na época, ele era candidato a deputado federal pelo partido PPS e estava acompanhado de Djalma da Costa e Silva Filho, que era advogado, vereador de Teresina e companheiro de chapa da vítima, que inclusive, também disputava uma vaga na Assembleia Legislativa do Piauí pelo mesmo partido de Donizetti.
As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil do Piauí com apoio da Polícia Federal. Foram indiciados como autores do crime:
- O policial João Evangelista, o "Pezão";
- O policial Ricardo Luiz Alves de Sousa;
- O estudante universitário (na época do crime) Sérgio Silva;
- O ex-comissário de Polícia, Fabrício de Jesus Costa Lima;
Intermediador do crime:
- O assessor Francisco Brito de Sousa Filho
Autor intelectual do crime:
- O advogado Djalma da Costa e Silva Filho
DESFECHO:
Vinte e quatro anos após o crime, o advogado e ex-vereador Djalma Filho foi absolvido da acusação de ter sido o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, durante julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, no dia 27 de abril de 2022, em Teresina.
O ex-assessor Francisco Brito de Sousa Filho também foi absolvido da acusação de ser o intermediador do assassinato de Donizetti, em julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, realizado no dia 25 de maio de 2023.
O ex-policial João Evangelista de Meneses, o "Pezão", foi condenado a cumprir 23 anos de prisão pelo assassinado da vítima.
A reportagem não obteve informações sobre os processos criminais contra os réus Fabrício de Jesus Costa Lima(ex-comissário de polícia e executor do crime), Sérgio Ricardo do Nascimento Silva (estudante universitário acusado de executar Donizetti), e Ricardo Luiz Alves de Sousa (ex-policial e executor do crime).