Quem era o vigilante morto dentro de escola na zona Norte de Teresina

Os tiros também atingiram outro vigilante que trabalhava no local. Murilo Anderson Almeida Macedo foi atingido de raspão nas pernas. Ele foi encaminhado para atendimento no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Francisco Wellington Silva do Vale, de 23 anos | Reprodução/Redes sociais
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O vigilante Francisco Wellington Silva do Vale, de 23 anos, foi morto a tiros dentro da Escola Municipal Roberto Cerqueira Dantas, localizada no bairro Monte Verde, zona Norte de Teresina. O crime ocorreu quando dois homens em uma motocicleta invadiram a instituição e dispararam diversas vezes contra o jovem, que foi atingido por pelo menos 12 tiros.

DETALHES DA OCORRÊNCIA

De acordo com informações divulgadas pelo 13º Batalhão da Polícia Militar do Piauí (BPM), os criminosos entraram no local pelo estacionamento, desceram da moto e atiraram repetidamente na vítima. No local, a perícia encontrou cápsulas de munição calibre.40, que serão analisadas para identificar possíveis impressões digitais ou outras evidências.

O avô de Francisco, que esteve presente no local do crime, afirmou que o neto era um trabalhador honesto e que estava desempenhando suas funções no momento do ataque. "É meu neto, nunca roubou nada de ninguém, trabalha na empresa e ele estava trabalhando aqui sossegado", declarou. Segundo ele, Francisco já havia recebido ameaças de indivíduos do bairro Monte Verde.

Após o assassinato, os suspeitos fugiram e, até o momento, não há informações confirmadas sobre a presença de alunos ou outros funcionários na escola no momento do crime. A perícia foi acionada, e o Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo.

Murilo Anderson Almeida Macedo, um outro vigilante que trocava de turno com a vítima, também foi atingido de raspão nas pernas. Ele foi encaminhado para atendimento no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

ENVOLVIMENTO COM CRIMES

Francisco Wellington possuía antecedentes criminais relacionados ao uso de drogas e associação criminosa, o que levanta a hipótese de um possivel envolvimento com facções criminosas. Essa linha de investigação será explorada pelo Departamento de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está à frente do caso.

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