O Rio Longá na cidade de Esperantina e o rio Marathaoan em Barras estão em cota de inundação, é o que informa o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na manhã desta quinta-feira (6). O órgão solicita que as autoridades competentes se mantenham em alerta quanto as ações de remediação a serem adotadas na salvaguarda das populações ribeirinhas.
Em relação à Barragem de Boa Esperança, foi informado que a Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF, em comunicado emitido através de Carta Circular, passou a praticar desde o dia 28 de março, defluência máxima de 500 m³/s, e tal medida visa acompanhar o volume de espera para o período, devendo permanecer neste valor até nova reavaliação da CHESF.
Em Floriano e Barão de Grajaú/MA, o nível atual do rio Parnaíba é de 3,15 m, em situação de normalidade, sendo prevista a redução do nível nas próximas 8 horas para valores em torno de 2,88 m, continuando em situação de normalidade.
Em Teresina e em Timon-MA, o nível atual do rio Parnaíba é de 3,16 m, sendo previsto que o nível tenha leve aumento nas próximas 8 h e se mantenha em 3,17 m, continuando em situação de normalidade.
Com relação à Luzilândia o sensor de nível apresenta problema e hoje será deslocada equipe para resolução do problema.
A cota atual do rio Poti na estação Fazenda Cantinho II, em Teresina, é de 5,66 m e deverá manter-se estável nas próximas 10 horas com valores em torno de 5,67 m, continuando em situação de normalidade.
Em Barras, já em cota de inundação, o nível do rio Marathaoan nesse momento é de 4,27 m e deve sofrer elevação nas próximas 8 horas, o nível deve ficar em 4,31 m, com 11 cm acima da cota de inundação.
Já o rio Longá em Esperantina está 24 cm acima da cota de inundação e tem cota atual de 7,64 m, com previsão de aumento do nível nas próximas 8 horas, chegando a valores em torno de 7,75 m, continuando em cota de inundação e com 35 cm acima da cota de inundação.
As previsões apresentadas neste Boletim são baseadas em modelos hidrológicos e estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos. Os dados hidrológicos utilizados neste Boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).