Exclusivo Saiba como funcionava o “Golpe do Falso Parente”; prejuízo chega a R$ 40 mil

O golpe foi aplicado em várias vítimas piauienses, que sofreram prejuízo de R$ 40 mil. Os oito presos se passavam por familiares e solicitavam transferências para contas de terceiros. A operação foi deflagrada hoje (26) em Goiás e no Maranhão.

Montagem mostra fotos, nomes e descreve a participação de cada um dos oito presos por aplicarem "golpe do falso parente" em vítimas do Piauí. Eles foram presos na Operação Proteus, deflagrada no Maranhão e em Goiás | FOTO: Meio News
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O grupo criminoso especialista em aplicar o Golpe do "Falso Parente" atuava por meio da divisão de tarefas entre os oito participantes, que foram presos no âmbito da Operação Proteus, deflagrada nesta quarta-feira (26) em Timon, Maranhão, e nas cidades de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, no Goiás. Os prejuízos chegam a R$ 40 mil. 

As funções dentro do grupo eram divididas em cinco: liderança, recrutador de contas bancárias, recrutador de participantes, movimentadoras de valores e pessoas usadas como laranjas.

Imagem mostra como funcionava a divisão de tarefas entre o grupo criminoso especialista em Golpe do Falso Emprego | FOTO: Meio News

COMO ENGANAVAM AS VÍTIMAS?

Os golpistas usavam fotos de perfil no WhatsApp para se passarem por familiares das vítimas. Então, eles entravam em contato com as pessoas alegando que estavam com um novo número de telefone e pediam dinheiro emprestado. Os valores eram transferidos para contas bancárias de "laranjas".

ALERTA!

“É importante salientar que não empreste a sua conta para ninguém. Quem quer que seja, você pode estar sendo utilizado como laranja e pode ser responsabilizado. Vamos seguir com as diligências para prender mais pessoas”, disse o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

A operação foi desencadeada pela Polícia Civil do Piauí, com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (DIPC) e da Polícia Civil de Goiás.

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