Semarh deflagra operação em área de preservação em Campo Maior

Operação da Semarh e Delegacia do Meio Ambiente encontra irregularidades que comprometem acesso à barragem Corredores; denúncias apontaram cercamento e venda ilegal de lotes

Semarh faz operação em Campo Maior | Foto: Divulgação Semarh faz operação em Campo Maior | Foto: Divulgação
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Uma operação conjunta realizada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e pela Delegacia de Polícia do Meio Ambiente identificou, na última quinta-feira (23), uma série de irregularidades nas margens da barragem Corredores, em Campo Maior. A ação foi motivada por uma denúncia formalizada em 2024, acompanhada de um dossiê que detalhava as invasões, cercamentos e construções irregulares na Área de Preservação Permanente (APP).

O que diz o major

Segundo o major Dênio Marinho, responsável pela fiscalização, as denúncias relatavam invasões em APP, construção de loteamentos irregulares e o cercamento de uma área extensa na margem da barragem. A inspeção confirmou a veracidade das informações.

“Foram constatadas construções irregulares, invasão de APP e, principalmente, um cercamento que ocupava grande parte da área de margem da barragem. O indivíduo responsável alegava posse do terreno e o utilizava para criação de pasto, mas descobrimos que ele estava vendendo lotes ilegalmente, enganando compradores de boa-fé. Duas pessoas já foram identificadas como adquirentes de lotes irregulares”, explicou o major.

A situação tem impacto direto na comunidade local, especialmente pelo fato de o cercamento bloquear o acesso à água da barragem. Isso afeta, por exemplo, atividades de lazer e o uso da água em um campo de futebol da região.

“A cerca impede o acesso à água, impossibilitando que os moradores utilizem a barragem para suas atividades de lazer e uso próximo ao campo de futebol comunitário”, comentou o major.

Diante da gravidade das irregularidades, a Semarh já tomou as providências administrativas e criminais cabíveis. Além disso, órgãos como o Ministério Público do Piauí e o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) serão informados sobre a situação. As investigações continuam para responsabilizar os envolvidos e garantir a recuperação da área degradada.

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