A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Estadual, realizou oficina sobre enfrentamento à sífilis para o Grupo Piauiense de Transexuais e Travestis (GPTRANS). O objetivo é encaminhar as demandas do público-alvo, fornecendo apoio e orientação.
A oficina foi realizada durante a reunião mensal do grupo de Convivência de Travestis e Transexuais, serviço ofertado pelo Centro de Referência LGBTQIA+ da diretoria de Promoção da Cidadania LGBTQIA+ da superintendência de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc).
Cristiana Rocha, coordenadora do CTA Estadual e psicóloga da Sesapi, explica que neste mês de outubro a atenção se voltou para o enfrentamento à sífilis. “Como facilitadora, compartilhei informações valiosas sobre a sífilis, suas formas de transmissão, sintomas e como prevenir e tratar essa infecção. A disseminação do conhecimento é uma ferramenta poderosa na luta contra a sífilis e suas consequências”, explica.
A coordenadora destaca o trabalho do CTA Estadual no enfrentamento às Infecções Sexualmente Transmissíveis. “Estamos comprometidos em continuar trabalhando em parceria com organizações como o GPTRANS para melhorar a saúde da comunidade LGBTQIA+ em nosso estado. Juntos, podemos construir um futuro mais saudável e igualitário para todos”, conclui.
Sesapi faz testagem rápida para sífilis
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está realizando testagem rápida para sífilis, HIV e outras ISTs em vários órgãos do estado até o fim do mês de outubro. A ação é em alusão à campanha Outubro Verde, que tem como foco o combate à sífilis e à sífilis congênita.
O intuito é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce de casos da doença, uma vez que os registros apontam para o crescimento de casos no estado,. A meta também é fortalecer e garantir o tratamento oportuno para a população, ajudando a interromper a cadeia de transmissão e reduzindo os casos.
Segundo dados da Sesapi, foram registrados 251 novos casos de sífilis em gestantes em 2022, ao passo que até outubro de 2023, o estado já registrou 491 novos casos. Os casos de sífilis congênita, quando ocorre a transmissão do vírus da mãe para o bebê durante o parto ou a gestação, também tiverma um aumento. No ano passaodo, foram 132 notificações e até agora, em 2023, já tem registro de 274 casos.