Suspeito que invadiu comércio foi morto com tiro na cabeça e no braço, diz DHPP

Para a polícia, a idosa informou que foi ela a autora dos disparos.

Suspeito que invadiu comércio foi morto com tiro na cabeça e no braço, diz DHPP. | Rede Meio Norte
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O suspeito que foi morto após invadir um estabelecimento comercial na Rua Riachuelo, no bairro Tabuleta, zona Sul de Teresina, na manhã desta segunda-feira (04), foi baleado na cabeça e no braço esquerdo pela dona da residência, uma idosa de 81 anos, segundo informou o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

" Ela surpreendeu ele já subindo a escada, em acesso ao segundo pavimento, onde efetuou dois disparos de arma de fogo. Ele foi atingido na cabeça e o outro no braço esquerdo. Teve morte imediata. Foi apreendido um alicate, daqueles compatível para cortar cadeado. Mas isso é objeto de investigação”, afirmou o delegado, ao repórter da Rede Meio Norte, Felipe Reis. 

Para a polícia, a idosa informou que foi ela a autora dos disparos. O filho da mulher, ao chegar no local encontrou a porta arrombada. Ele acionou a polícia e levou a mãe para um local seguro. A Polícia Militar compareceu ao local e isolou a cena do crime para o trabalho da perícia criminal.

O filho ainda informou que o arrombador, ainda não identificado, teria chegado na casa da senhora, que também funciona como um estabelecimento comercial, por volta das 2h e 30min da madrugada. Conforme testemunhas, a proprietária ouviu um barulho estranho e surpreendeu o suspeito.

O morador do bairro onde ocorreu o fato, Francisco das Chagas, relatou à reportagem que possui medo da violência que ocorre na região. "Nós vemos hoje, a maioria é ladrão. Pensa que não, é abordado dentro de casa, na rua. Todos os lugares a gente anda no risco. Há uns anos atrás eu estudava no Diocesano, fui descendo, quando fui assaltado na esquina", contou o popular. 

O delegado Barêtta ressaltou que que a investigação já foi iniciada e vai apontar quem efetuou o disparo e responder todas as perguntas, após o laudo pericial. “A apuração vai delinear tudo isso, se foi ele que arrombou, se foi ela que atirou. Nós vamos saber a trajetória do projétil”, disse a autoridade. 

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