Teresina registra dois casos suspeitos de catapora; FMS descarta surto

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina confirmou os registros, mas descartou a existência de um surto da doença na capital.

Catapora é caracterizada por lesões na pele acompanhadas de coceira | Agência Brasil
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Teresina registrou dois casos suspeitos de varicela, doença comum na infância conhecida como catapora. Nesta terça-feira (7), a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina confirmou os registros, mas descartou a existência de um surto da doença na capital.

“Não temos surto, estamos investigando dois casos. Contudo fica o pedido para vacinação das crianças. O melhor é não adoecer”, afirma Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da FMS, ao reforçar que a FMS segue vigilante para evitar o agravamento da situação.

No Brasil, existe vacina contra a catapora, mas de acordo com Amparo Salmito, o Ministério da Saúde estava com dificuldade de enviar o imunizante para o Piauí. “Porém, hoje (07) recebemos duas mil doses e estamos disponibilizando para a imunização das pessoas que ainda não estão vacinadas. Então se seu filho ainda não foi vacinado leva no posto de saúde”, orientou.

A catapora é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta com maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início da primavera. A principal característica clínica é a ocorrência de lesões na pele que se apresentam nas diversas formas evolutivas, acompanhadas de coceira. Em crianças, geralmente é benigna e autolimitada, porém, em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico pode ser mais grave.

Aos primeiros sintomas é necessário procurar um serviço de saúde para que um profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença. Para evitar o contágio, é necessário restringir a criança ou adulto com catapora de locais públicos até que todas as lesões de pele estejam cicatrizadas, o que acontece, em média, num período de duas semanas. Mãos, vestimentas e roupas de cama, além de outros objetos que possam estar contaminados, devem passar por higienização rigorosa.

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