O laudo do Departamento de Polícia Científica (Depoc) confirmou que a morte do músico Carlos Henrique de Araújo, ocorrida em 30 de maio, foi resultado do impacto da colisão do veículo em que ele estava como passageiro.
O acidente ocorreu quando o carro em que Carlos Henrique estava foi atingido por outro veículo que fugia de uma perseguição policial. De acordo com as investigações, o impacto foi tão forte que o músico foi arremessado para fora do automóvel a uma velocidade de 75 km/h.
Detalhes do acidente
Inicialmente, a localização do corpo de Carlos Henrique, a uma distância significativa do ponto de impacto, levantou suspeitas de que ele poderia ter sido morto por disparos de arma de fogo. No entanto, o laudo do Depoc descartou essa hipótese, confirmando que a causa da morte foi o impacto da colisão.
Embora um vídeo de uma câmera de segurança tenha registrado o acidente, a qualidade das imagens não foi suficiente para esclarecer todos os detalhes da dinâmica do incidente.
O motorista do aplicativo, Francisco Vildéris Camilo, que conduzia o carro em que o músico estava, afirmou ter ouvido tiros após a colisão. Mesmo com essa declaração, o laudo do Depoc foi categórico em sua conclusão. No entanto, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) relatou que a equipe médica que atendeu Carlos Henrique encontrou uma perfuração na cabeça, supostamente causada por uma arma de fogo.
“Eu me abaixei no carro, abri a porta, saí abaixado e atravessei a avenida com cuidado, me afastando das balas para me proteger”, relatou Francisco Vildéris.
Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) manteve a conclusão do laudo e informou que a família da vítima teve acesso às imagens das câmeras de segurança.
O acidente envolveu o músico Carlos Henrique de Araújo Rocha, que faleceu no local, e Francisco Vildéris Camilo Sousa, motorista do aplicativo que conduzia o veículo no momento da colisão.