Wellington Dias conhece iniciativas de capacitação para presos na Colônia Agrícola Major César

Durante a agenda, o ministro falou da necessidade de garantir que pessoas privadas de liberdade tenham acesso ao trabalho e à educação

Ministro Wellington Dias visita Colônia Agrícola Major César em Teresina  | Jade Luara Ministro Wellington Dias visita Colônia Agrícola Major César em Teresina | Foto: Jade Luara
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve em Teresina nesta sexta-feira (21) para conhecer projetos sociais voltados à inclusão e geração de renda dentro do sistema prisional. A visita ocorreu na Colônia Agrícola Penitenciária Major César de Oliveira, localizada na zona rural da capital.

COMO ACONTECEU

Durante a agenda, o ministro falou da necessidade de garantir que pessoas privadas de liberdade tenham acesso ao trabalho e à educação, contribuindo para a ressocialização e redução da reincidência criminal.

“O Estado brasileiro tem um compromisso na Constituição e na lei para que, quando alguém passa pelo sistema prisional, ao sair, tenha condições de se reintegrar à sociedade, talvez até melhor do que entrou. Esse tem sido um grande desafio para o Brasil ao longo dos anos”, afirmou.

Educação e trabalho como ferramentas de ressocialização

No Piauí, conforme declarou o ministro, iniciativas desenvolvidas dentro das unidades prisionais buscam capacitar os internos e oferecer oportunidades no mercado de trabalho. De acordo com o diretor de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça (Sejus), Reginaldo Moreira, o sistema tem investido em qualificação profissional e parcerias com empresas privadas para ampliar a inserção dos detentos no mercado.

“Temos cerca de 805 presos, muitos deles com habilidades na construção civil, na mecânica, na eletricidade e na confecção fabril. O sistema penitenciário está passando por uma transformação e começando a contribuir com a cadeia produtiva brasileira”, explicou.

A construção civil tem sido um dos setores que mais absorvem a mão de obra dos internos. Segundo Moreira, o trabalho remunerado também gera benefícios para as famílias dos presos, já que parte da remuneração é destinada a elas. Além disso, a reserva financeira acumulada pode servir como um suporte ao deixar o sistema prisional.

“Hoje, quem sai daqui tem alguma reserva em dinheiro, e alguns já têm condições de montar seu próprio negócio. Outros voltam a trabalhar na agricultura, que também é uma grande frente dentro da Colônia Agrícola Major César, além das oportunidades no mercado formal”, completou.

Investimentos e inclusão produtiva

Durante a visita, o ministro Wellington Dias também falou sobre os investimentos do governo federal na área social e de geração de emprego e renda. Ele destacou que a meta da pasta é alcançar R$ 20 bilhões em investimentos, com apoio de instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

“Estamos bastante otimistas, já temos mais de um milhão e meio de famílias que saíram da pobreza para a classe média, através do trabalho e do empreendedorismo. Muitas dessas pessoas vêm do Bolsa Família e do Cadastro Único, e estão se formando em cursos universitários e técnicos. Esse é um trabalho que conecta a inclusão social com a economia, gerando crescimento para o país”, afirmou o ministro.

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