12 policiais devem ser presos por tortura após estupro e morte de jovem

Soltos na noite de segunda-feira, os quatro funcionários do parque de diversões foram levados para um abrigo

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) e a Corregedoria da Polícia Civil do Paraná pediram a prisão de 12 policiais e outras três pessoas suspeitas de torturar os quatro funcionários de um parque de diversões de Colombo, região metropolitana de Curitiba.

Eles foram presos pelo assassinato de Tayná Adriane da Silva. Depois que o laudo do Instituto de Criminalística apontou que o sêmen encontrado no corpo da menina de 14 anos não era de nenhum dos rapazes, eles denunciaram que confessaram o crime após tortura.

Entre as prisões solicitadas está a do delegado Silvan Pereira, então titular da Delegacia do Alto Maracanã, responsável pelo início das investigações do crime.

?Entendeu-se que havia prova suficiente da tortura e das agressões e, nessa circunstância, se exige uma manifestação firme por parte do Poder Público?, disse o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, explicando que o pedido de prisão preventiva se deve ao fato de, por serem policiais, a maioria dos suspeitos poder atrapalhar as investigações.

Soltos na noite de segunda-feira, os quatro funcionários do parque de diversões foram levados para um abrigo por deliberação do Ministério Público, não sendo divulgado o endereço do local onde estão. ?Por envolver policiais na denúncia, sentimos problemas de segurança e eles foram levados a um abrigo, com o consentimento das famílias e dos advogados de defesa?, disse Batisti. A Ordem dos Advogados do Brasil também já oficializou pedido para que os quatro sejam incluídos no programa de proteção de testemunhas.

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