2º dia de julgamento: Parentes dizem que ré sempre foi “problema na vida” de diretor da Friboi

Filho do casal deverá depor como testemunha de acusação.

Diretor da Friboi foi assassinado em 2008 | Divulgação
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Familiares do diretor-executivo da Friboi assassinado em 2008 disseram nesta quarta-feira (25) que a ré, Giselma Carmen Campos, sempre foi "um problema" na vida de Humberto de Campos Magalhães.

Ao chegar ao Fórum da Barra Funda para o segundo dia de julgamento do caso, o irmão da vítima Kleide Magalhães e a mãe, Maria Magalhães, disseram que nunca tiveram um bom relacionamento com Giselma.

"A gente tinha que aturá-la, e toda a vida foi um problema para o meu irmão. Ele queria se separar dela e ela não dava o divórcio", afirma Kleide. De acordo com ele, a ex-cunhada sempre foi muito ciumenta e chegou a contratar detetive particular para seguir a vítima. A mãe de Humberto, Maria Magalhães, disse que nunca quis que o filho se casasse com Giselma.

O julgamento de Giselma foi retomado pouco antes das 11h desta quarta-feira. Além de Giselma, o irmão dela, Kairon Vaufer Alves, também está sendo julgado pelo assassinato.

Neste segundo dia de júri, é aguardado o depoimento de Carlos Eduardo, filho de Giselma e Humberto. Ele acusa a mãe de ter mandado matar o pai, em dezembro de 2008.

Ao chegar ao fórum nesta quarta-feira, o advogado de Giselma, Ademar Gomes, voltou a dizer que Carlos Eduardo nunca teve um bom relacionamento com a mãe.

"Ele odeia a mãe, ele nunca gostou dela. Ele chegou a dizer que a mãe não era biológica, era adotiva, coisa que não é verdade". Segundo ele, a mãe sempre tentou impor limites a Carlos Eduardo, e esse seria o motivo da revolta dele.

O primeiro depoimento desta quarta-feira foi do policial civil Ricardo Canuto Scabar, como testemunha de acusação. Ele foi ouvido por cerca de 3 horas e confirmou as indicações já apontadas pela investigação e pelo depoimento do delegado.

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