400 policiais ocuparão complexo após morte de traficante playboy

A ação foi determinada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio

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O batalhão especial da Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu ocupar por tempo indeterminado o Morro da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro, após a operação que resultou na morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, conhecido como Playboy. A ocupação do conjunto de favelas da Pedreira será feita por pelo menos 400 agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil.

"A Core vai ocupar o complexo da Pedreira por tempo indeterminado por ordem da Secretaria. A força da PM está empenhada para evitar qualquer tipo de transtorno na comunidade, qualquer ação orquestrada do tráfico. A gente conhece a realidade do Rio de Janeiro. Quando algum líder do trafico é morto, existe articulação por parte das pessoas ligadas ao tráfico para fechar o comércio. Estamos fazendo a ocupação de forma preventiva de modo a minimizar os riscos", afirmou Goulart.

A ação foi determinada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio, segundo o Coronel da Polícia Militar Antonio Goulart, responsável pelo setor de inteligência da corporação. Segundo a PM, o traficante foi baleado após disparar contra os policiais. No local da troca de tiros foram encontrados uma pistola e um fuzil.

A operação de captura do traficante foi articulada após informações privilegiadas sobre sua localização. Os policiais cercaram a casa da namorada de Playboy, que revidou com tiros. Ele foi baleado no abdômen e levado em carro blindado ao hospital, mas não resistiu. O resultado foi bastante exitoso em função da ação cirúrgica. Não teve nenhum tipo de dificuldade, vazamento, ou intercorrência e não colocou em risco a comunidade,

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