Tatiana Rodrigues, presa na quinta-feira, dia 26, por ordem judicial emitida em setembro de 2014, pela juíza da 2º Vara do Tribunal do Júri Maria Zilnar Coutinho Leal, sob acusação de participação na morte de Ednaldo Cavalcante Silva, executado em 2001, poderá ir a júri. As informações são do delegado Cadena Júnior, coordenador da Divisão de Capturas (DICAP).
De acordo com o delegado, o crime foi praticado por Ângelo Maximo de Almeida que contou com a ajuda de Tatiana e Gregório Araújo Silva, sendo todos acusados na época de atrair a vítima para o local do crime.
"O papel da DICAP é fazer cumprir os mandados de prisão mais antigos ou os que estão em abertos em Teresina. Esse crime correu em 2001 e chegou para nós através da 2º Vara do Tribunal do Júri para ser cumprido. Na época [do crime], Ednaldo Cavalcante Silva foi vítima de um homicídio praticado pelo Ângelo, que teve participação da Tatiana, que foi presa hoje, e o Gregório que, por ser menor de 21 anos, a pena prescreveu pela metade, em 10 anos", afirmou.
O delegado explica que a acusada irá cumprir pena no sistema penitenciário da capital. "A Tatiana pode ser punida e levada a júri e em razão do Ângelo ter falecido, se extinguiu essa possibilidade para ele. O Ednaldo foi vítima do famoso 'cheiro do queijo', os dois amigos [Gregório e Tatiana] chamaram a vítima para o local e lá o desafeto da vítima, o Ângelo, cometeu o crime", declarou.
Tatiana negou as acusações, segundo informou Cadena Júnior. "Ela negou o crime durante uma entrevista informal. Ela negou participação total, disse desconhecer o crime. Ela negou tudo e nem sabia que estava citada nesse crime, mas o juiz não denuncia ninguém sem provas. Agora, o Tribunal do Júri vai julgar, dizer se ela é inocente ou culpada", finalizou.