Uma escola no interior de São Paulo, sofreu um atentado com bomba caseira, na manhã desta segunda-feira (13). Segundo as informações, foram registradas duas explosões, mas ninguém se feriu. A ação foi executada por um adolescente de 17 anos, que também tinha uma machadinha. As informações são do Portal G1.
A reportagem apurou que o jovem tinha uma suástica — um símbolo nazista — amarrada no braço. Ele teria usado o carro da família para ir até a Escola Estadual Professor Antonio Sproesser e atirado ao menos quatro bombas na instituição. Pela manhã, cerca de 300 alunos estudam no colégio.
O secretário municipal de Segurança, Anderson Palmieri, disse que garrafas amarradas e cheias de combustível e pregos foram apreendidas pelas autoridades locais. Além disso, o gestor informou que o rapaz não chegou a conseguir entrar na escola, mas jogou as bombas caseiras na entrada da instituição.
Em nota, a prefeitura de Monte Mor disse que a situação foi contida e que os alunos foram dispensados. "Não houve feridos e o indivíduo foi capturado e encaminhado para delegacia", informou a gestão. "A prefeitura repudia veementemente o que ocorreu aqui e a gente está dando todo suporte para poder não ter mais esse tipo de ação. A escola está fechada até a perícia", concluiu o secretário.
O adolescente foi detido a alguns quarteirões da escola. Segundo a Polícia, ele não resistiu à captura, mas também não deu nenhuma informação sobre o que o motivou a executar o atentado.
Segundo o inspetor Denival Santana, da Guarda Municipal, foram feitas inspeções no carro utilizado pelo rapaz para ir até a escola. Dentro do veículo, tinha somente bolsas onde ele transportou as bombas caseiras. Já na residência do suspeito, no Centro da cidade, foi encontrada uma carta com símbolos nazistas e uma réplica de fuzil. Os objetos foram apreendidos.
"Nesta carta consta que ele estava com o desejo de atacar esta escola, exclusivo a Escola Antonio Sproesser. A gente não sabe o motivo ainda, vai ser levantada essa informação, [além de] uma réplica de fuzil e livros de referência ao nazismo", disse Santana.