O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon divulgou na tarde desta sexta-feira (24), que o adolescente Keivesson Gabriel da Silva Moura, de 14 anos, assassinado com vários tiros na cabeça pertence a uma organização criminosa e estava realizando assaltos na área de uma facção rival. O crime ocorreu na tarde dessa quinta-feira (23), na cidade maranhense.
Conforme o delegado Otávio Chaves, do DHPP, em entrevista a Rede Meio Norte, a “invasão” de um território rival pode ter ocasionado uma retaliação com resultado em morte. Mas, o Otávio Chaves ressalta que apenas uma investigação bem detalhada pode elucidar esse crime.
“Os dois estavam praticando um roubo contra um motoqueiro, quando ocorreu uma reação, ainda não sabemos quem foi que efetuou os vários disparos contra os indivíduos. Um morreu na hora, já o outro sobreviveu foi socorrido e já recebeu alta”, detalhou o delegado.
“Esse rapaz que foi morto e o amigo dele tem relação com uma facção, e eles estavam numa área onde predomina outra facção e isso pode ter desencadeado a retaliação. Mas, só saberemos o real motivo ao final da investigação”, finalizou Otávio Chaves.
ENTENDA O CASO
Um adolescente de 14 anos, identificado como Keiveesson Gabriel da Silva Moura, foi executado com vários disparos de arma de fogo na cabeça na tarde desta quinta-feira (23), na cidade de Timon, no Maranhão.
A informação foi confirmada ao repórter Ivan Lima, da Rede Meio Norte, pelo 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão. Conforme o subtenente Weslley, dois adolescentes seguiam pela Rua 17, quando foram alvejados por homens que andavam em uma Hilux.
Dois elementos trafegavam aqui na Rua 17, quando homens em um veículo passaram efetuaram os disparos contra eles. Um morreu e o outro foi socorrido. Um deles tem 17 anos e tem passagem pela polícia, já o de 14 anos não tinha registro”, informou o policial.
Ainda de acordo com a PM, ainda não se sabe o que pode ter motivado o crime. Após a ação criminosa, os homens fugiram em destino ignorado.
O corpo do homem foi recolhido e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). O caso será investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).