A advogada Amanda Partato, presa suspeita de matar o ex-sogro Leonardo Pereira e a mãe dele Luzia Tereza envenenados, cometeu o crime pelo sentimento de rejeição após o fim do relacionamento com o filho de Leonardo, conforme apontam as investigações da Polícia Civil. O caso foi registrado em 17 de dezembro, resultando na morte das vítimas no mesmo dia.
Na quarta-feira (20), Amanda foi detida em uma clínica psiquiátrica localizada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O delegado Carlos Alfama esclareceu que Amanda estava na clínica devido a uma tentativa de suicídio. Anteriormente, ela havia sido hospitalizada em uma instituição não revelada.
Conforme as investigações, ela deve responder por duplo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e envenenamento. Ainda de acordo com a polícia, a acusada ameaçava por telefone o ex-namorado e seus familiares
"Depois não adianta chorar em cima do sangue deles", disse Amanda de forma anônima ao filho de Leonardo, segundo o delegado Carlos Alfama.
A polícia também esclareceu que, para despistar o ex-companheiro e a sua família, Amanda simulava ameaças contra si mesma durante as chamadas e mensagens enviadas a ele. Após o término do relacionamento, a suspeita anunciou uma suposta gravidez do ex, o que a levou a ser acolhida pela família dele, mantendo sua presença na residência das vítimas. Fotos compartilhadas em redes sociais documentam o momento festivo em que a advogada celebra a descoberta de estar grávida de uma menina. Contudo, de acordo com as autoridades policiais, essa gestação nunca ocorreu.
“Ela não está grávida agora e já não está grávida há algum tempo, apesar dela ainda dizer que está grávida. O exame Beta HCG, que a própria defesa dela nos trouxe, mostra que deu zerado, ou seja, ela não está grávida há algum tempo, mesmo fingindo ter enjoos da gravidez”, disse o delegado.
Amanda segue presa desde quarta-feira (20) em uma cadeia de Goiânia. A defesa dela preferiu se manifestar depois de ter acesso ao inquérito.