Advogado de Bruno diz que juíza é parcial.Veja!

Ércio Quaresma alega incompetência da juíza de Minas Gerais responsável pelo caso

Ércio Quaresma, advogado de Bruno | Divulgação
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O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, entrou na quarta-feira com um pedido de habeas-corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitando a paralisação do caso do desaparecimento da ex-amante do goleiro Eliza Samudio. O advogado alegou incompetência da juíza responsável pelo caso, em Minas Gerais, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

"Eu não sei que tipo de paixão ela criou por esse caso que faz com que ela o julgue de forma tão parcial. Ela praticamente decretou a morte da Eliza quando decretou a prisão preventiva do meu cliente. Ela está tomando as dores das partes. A parcialidade dela acabou faz tempo", afirmou o advogado. Para ele, o caso deveria ser julgado em Vespasiano, onde o crime teria ocorrido, segundo as acusações.

O pedido foi feito junto ao desembargador Celso Limongi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que exerce função de ministro no STJ. O pedido de habeas-corpus impetrado por Quaresma não pede a liberdade do goleiro. "Vamos por partes. Primeiro gostaria que esse caso não ficasse a cargo desta juíza", disse.

Procurado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) informou que a juíza foi declarada competente para julgar o caso. De acordo com o relator do processo da competência da juíza, ministro Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal de Belo Horizonte, "a comarca de Vespasiano seria apenas o local onde o delito teria sido consumado, não tendo sido arrolada nenhuma testemunha que resida naquela localidade, não havendo justificativa para que a competência seja para lá deslocada".

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