O advogado da família de Marcos Matsunaga, executivo da Yoki morto em 19 de maio, confirmou que laudo detectou a existência de um ?código genético? diferente do da vítima e de Elize, assassina confessa do crime. De acordo com Flávio D?Urso, foi encontrado sangue de outro homem no apartamento do casal onde Elize matou e esquartejou o marido.
? Detectou-se no laudo um código genético diferente do código genético da Elize e do Marcos. Ali, encontrou-se sangue de um código genético de um homem que não era o Marcos.
No entanto, D?Urso afirma que ainda é cedo para afirmar que esse homem participou do crime.
? Não podemos descartar a hipótese, mas o laudo não indica a presença de um homem no momento do crime na hora do esquartejamento. Isso precisa continuar sendo apurando para saber se foi alguém que se feriu depois ou antes do crime. Como esse sangue foi parar lá, só saberemos após o resto da apuração.
Além da presença de sangue de outro homem no apartamento do casal, outra informação reforça a possibilidade de que Elize teve ajuda para esquartejar Matsunaga. O laudo necroscópico sobre a morte do executivo da Yoki aponta que os cortes dos membros superiores e inferiores do empresário têm características diferentes.
No documento, o médico-legista Jorge Pereira destaca que ?as secções apresentam características praticadas por pessoa ou pessoas com noções de anatomia?. No entanto, o perito identifica imprecisão nos cortes feitos nos membros superiores de Marcos, indicando que o responsável por essas secções não teria conhecimento da anatomia do local. Diz o laudo: ?As secções em raízes de membros superiores apresentam retalhos de pele, indicando dificuldade ou desconhecimento anatômico da região?.